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Itaú (ITUB4) melhora projeção do PIB do Brasil no 1T23 por força do agronegócio e indústria

Taxação de fundos exclusivos e offshores pode gerar arrecadação de R$ 18 bilhões para 2024, diz deputado

Fundos imobiliários - Foto: iStock

O Itaú (ITUB4) atualizou as suas projeções para o PIB do Brasil no primeiro trimestre de 2023 (1T23). De acordo com as informações divulgadas nesta quinta (25), o banco estima um crescimento de 1,4% deste índice – ante alta de 1,2%. A resiliência da economia e os números positivos do agronegócio foram apontados como alguns dos fatores para essa alta.

“Do lado da oferta, a principal contribuição positiva vem do PIB da Agropecuária, que segundo a nossa estimativa deve registrar avanço anual de 14%. Esperamos uma alta de 3% no setor de serviços, puxado pelos ‘serviços de informação’ (+9,1% ante 4,9% no 4T22), ‘Outros serviços’ (+6,7% de 8,3% no 4T22) e ‘serviços de transportes’ (+6,0% ante 5,3% no 4T22). A categoria de ‘Outros serviços’, que inclui os serviços prestados às famílias, continuou mostrando resiliência, enquanto a parte de transportes foi positivamente beneficiada pelo agronegócio”, explicaram os economistas do Itaú Natalia Cotarelli e Matheus Fuck.

No relatório, os profissionais também apontaram que estimam uma alta de 1,4% no PIB industrial, ante crescimento de 2,6% no 4T22 – a área foi puxada pelo setor extrativo, enquanto a indústria de transformação ficou neutra devido à queda na produção de caminhões devido as mudanças nas regras ambientais.

“Do lado da demanda, destaque positivo para o consumo das famílias e para as exportações. Estimamos alta de 5,4% em comparação ao mesmo período do ano passado no consumo das famílias, impulsionado por impulsos fiscais (aumento do salário mínimo e elevação do Bolsa Família) e pela resiliência do mercado de trabalho. Para a parte das exportações, nossa estimativa de crescimento anual de 6,7%, foi impulsionada pelo bom desempenho do PIB agropecuário no período.

Números positivos podem impulsionar PIB de 2023

“Para o ano, neste momento, projetamos alta de 1,4%, com leve contração da economia no segundo semestre do ano, diante da desaceleração da renda disponível e dos efeitos defasados da política monetária contracionista. No entanto, se confirmada nossa projeção mais forte para o crescimento no 1T23, o viés para a nossa projeção do ano também é positivo”, comentaram os especialistas.

O PIB do 1T23 será divulgado na próxima quinta (1º).

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