A Procter & Gamble (P&G) anunciou nesta quarta-feira (20) que seu lucro líquido referente ao quarto trimestre de 2020 aumentou 4%, para US$ 3,85 bilhões, ou US$ 1,47 por ação.
Enquanto as vendas líquidas da P&G registraram uma alta de 8%, para US$ 19,75 bilhões no mesmo período. Além disso, a empresa elevou a projeção de crescimento de vendas no ano fiscal de 2021 para uma faixa de 5% a 6%, ante 3% a 4%.
A estimativa de crescimento de lucro por ação da companhia também foi elevada, de 8% a 10%, contra 5% a 8% da previsão anterior.
A gigante de produtos de consumo teve suas vendas impulsionadas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), com um aumento de demanda por seus produtos de higiene e limpeza.
De acordo com a P&G, os produtos de cuidados domésticos tiveram um aumento de 30% nas vendas orgânicas, em comparação com o primeiro trimestre.
P&G lucra com a mudança de hábitos do consumidor durante pandemia
A Procter & Gamble já viu seus dados do segundo trimestre de 2020 saltarem com o início da pandemia de covid-19. As vendas orgânicas da empresa aumentaram 6% no ano fiscal encerrado em 30 de junho. Entre abril e junho, as vendas orgânicas também cresceram 6%.
De acordo com a P&G, a crise econômica causada pela pandemia não foi capaz de atingir drasticamente a demanda global por seus produtos domésticos “premium”, já que os consumidores presos em casa compram mais toalhas de papel, lenços de papel e comprimidos para lava-louça.
A fabricante de produtos domésticos, como o detergente Tide e o papel higiênico Charmin, registrou seu maior ganho anual de vendas desde 2006, quando a pandemia manteve os consumidores do mundo em casa e atentos à limpeza.
“Em geral, quanto à saúde, higiene e limpeza, as necessidades dos consumidores mudaram para sempre”, disse o diretor financeiro Jon Moeller. “Talvez não na medida em que aconteceu recentemente. Mas é difícil imaginar que voltaremos ao velho mundo”.
Em geral, a P&G registrou um lucro líquido de U$ 2,8 bilhões (cerca de R$ 14,42 bilhões) nos três meses até 30 de junho. As vendas foram de US$ 17,7 bilhões, ultrapassando as expectativas do mercado, de US$ 17 bilhões.