A Pfizer (NYSE: PFE) informou nesta terça-feira (2), que prevê cerca de US$ 15 bilhões (cerca de R$ 8 bilhões) em receita com sua vacina contra o novo coronavírus (covid-19) em 2021.
O grupo farmacêutico norte-americano, que tem sede em Nova York, projeta alcançar receita total de US$ 59,4 bilhões a US$ 61,4 bilhões este ano. A Pfizer elevou também sua projeção de lucro ajustado por ação entre US$ 3,10 a US$ 3,20, antes a estimativa era de US$ 3 a US$ 3,10.
Analistas consultados pela FactSet vinham prevendo receita de US$ 58,32 bilhões e lucro ajustado por ação de US$ 3,07.
“Como empresa, vimos o culminar da conversão de uma década da Pfizer em uma empresa focada em ciência e inovação puta. Imediatamente, nossa capacidade de agir rapidamente e utilizar a ciência de ponta para ajudar a enfrentar os desafios médicos mais importantes do mundo foi posta à prova pela pandemia da covid-19”, disse o CEO da farmacêutica, Albert Bourla, em comunicado a imprensa.
Suécia suspende pagamentos para Pfizer por incertezas sobre doses
Na semana passada, a Agência de Saúde da Suécia interrompeu os pagamentos da vacina da Pfizer contra a covid-19. As autoridades procuram esclarecimento sobre a quantidade de doses disponíveis em cada frasco.
A Pfizer, que elabora a vacina juntamente com a farmacêutica alemã BioNtech, havia informado que cada frasco tinha cinco doses. No entanto, o jornal sueco ‘Dagens Nyheter’ informou que a farmacêutica cobrou por seis doses em cada frasco.
“Isso é inaceitável. Se um país tem a possibilidade de receber só cinco doses, ele recebeu menos dose pelo mesmo preço”, disse o coordenador da companha de vacinação, Richard Bergström, ao jornal DN.
Por sua vez, o epidemiologista-chefe do governo, Andres Tegnelli, afirmou ao veículo sueco que os pagamentos serão suspenso “até que nós tenhamos clareza sobre o que se aplica”.
O governo da Suécia agora quer que a Comissão da União Europeia (UE), que foi quem assinou o contrato, se reúna com a Pfizer para esclarecer sobre o acordo das doses e quantas de fato foram compradas.
(Com informações do Estadão Conteúdo)