As farmacêuticas Pfizer e BioNTech solicitaram à União Europeia nesta terça-feira (1), autorização para uso emergencial da vacina experimental que desenvolvem contra o novo coronavírus (covid-19).
As empresas devem fazer o mesmo a entidades reguladoras de Austrália, Canadá e Japão. O pedido, que vem após a vacina desenvolvido pelas companhias registrar eficácia de 95% na fase três, já foi feito aos Estados Unidos e ao Reino Unido.
“O anúncio de hoje é outro marco importante em nossos esforços para enfrentar esta crise terrível”, diz por meio de nota o CEO da Pfizer, Albert Bourla. “Estamos prontos para enviar as doses da vacina contra a covid-19 assim que as autorizações em potencial nos permitirem”, acrescenta.
Vacina da Pfizer
A Pfizer também já iniciou o processo de registro de sua vacina experimental junto à Anvisa, órgão responsável pela regulamentação no Brasil. As empresas solicitaram também, na semana passada, à agência reguladora de remédios e alimentos (FDA, em inglês) dos EUA a aprovação emergencial do imunizante. E o Reino Unido deve conceder a aprovação à vacina da Pfizer em poucos dias, o que tornaria o país o primeiro dar um aval para um imunizante contra a covid-19 testado em larga escala.
No início de novembro, as empresas informaram que uma vacina contra o novo coronavírus dentre as que estão sendo testadas é capaz de prevenir a doença em 95% dos pacientes sem evidência de infecção prévia. A notícia foi divulgada pelas farmacêuticas como um “grande dia para a ciência e para a humanidade”.
A vacina da Pfizer foi testada em 43,5 mil pessoas de seis países. Segundo as fabricantes, nenhum problema de segurança na vacina foi levantado até o momento. Com base em projeções, as empresas declararam, em comunicado, que pretendem fornecer 50 milhões de doses no mundo em 2020 e até 1,3 bilhão em 2021.
Com informações do Estadão Conteúdo.
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