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PF apura suposto recebimento de propinas por ex-diretor da Aneel

Aneel avalia acordo para que não haja cobrança de contas de luz durante a pandemia do coronavírus. Clique aqui para saber mais.

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A Polícia Federal realiza a Operação Elétron na manhã desta sexta-feira (22). A investigação apura o suposto recebimento ilegal de verbas por um ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Três pessoas estão sendo investigadas e os agentes estão cumprindo dois mandados de busca em Brasília. A PF conta com a ajuda da Controladoria Geral da União (CGU).

As investigações tiveram início há três anos, após uma Nota Técnica da CGU mostrar que havia indícios de irregularidades em determinações feitas por diretores da Aneel entre os anos de 2010 e 2013. As decisões tomadas por executivos da empresa iam contra os pareceres técnicos da companhia. De acordo com a Controladoria, o suposto pagamento de propina feito à um ex-diretor causou um rombo de R$ 12 milhões ao Estado.

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A PF e a CGU também apuraram que um ex-diretor da Aneel foi nomeado diretor de 13 empresas na área de energia elétrica, além de abrir uma companhia de consultoria sobre o ramo, sete meses após sair da agência.

Além disso, o executivo também teria tomado decisões a favor das companhias que passou a liderar após sair da Aneel, quando ainda estava na agência.

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A apuração também identificou que, entre 2014 e 2015, os depósitos nas contas vinculadas ao ex-diretor da empresa cresceram 300% em comparação aos dois anos anteriores, de 2011 a 2013.

A Controladoria-Geral da União informou que parte dos valores depositados não estão na declaração de ajuste anual dos dois anos do ex-dirigente. A CGU e a PF desconfiam de que os valores eram uma contraprestação pelos benefícios recebidos pelas empresas por conta das decisões do então Diretor da Aneel.

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