A Petz (PETZ3) apresentou, na manhã desta terça-feira (27), seu primeiro balanço de resultados após a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Os números agradaram o mercado, que fez com que as ações chegassem a subir mais de 4% no início do pregão. Por volta das 12h40, os papéis da empresa eram negociadas a R$ 17,35, com uma alta de 2,12%.
A receita bruta total da Petz subiu 51% no período entre julho e setembro, em comparação ao mesmo período de 2019, para R$ 450,2 milhões. O desempenho da receita bruta digital foi ainda mais positivo: alta de 392,9% na mesma base comparativa, para R$ 114,8 milhões, representando 25% da receita total.
De acordo com a empresa, “a decisão estratégica de integrar os canais online e offline foi tomada em 2015 e, desde então, vem sendo implementada com investimentos em tecnologia, processos e disciplina de execução, além de uma jornada de transformação cultural”, disse o CEO da Petz, Sergio Zimerman, em comunicado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 46,8 milhões, avanço de 34,5% de ano para ano. Com isso, o lucro líquido ficou em R$ 17,1 milhões, crescimento de 47,5% sobre o mesmo período de 2019.
Para a direção da companhia, o resultado financeiro foi impulsionado pelo forte desempenho operacional no trimestre. A margem líquida como percentual da receita bruta total foi de 3,8% entre julho e setembro, e ficou praticamente em linha com o mesmo período de 2019.
BTG enxerga bons resultados e reitera comendação de compra para Petz
Para BTG Pactual (BPAC11), os números da Petz foram sólidos e reforçam a visão estrutural positiva sobre o bussines case da companhia recém chegada à Bolsa.
Segundo o banco de investimento, a Petz se beneficia em estar exposta a um mercado de alto crescimento e ainda fragmentado de produtos para animais de estimação e serviços no Brasil, além de uma plataforma omnicanal em expansão.
Os analistas Luiz Guanais e Gabriel Savi atribuem à Petz uma posição privilegiada como player competitivo não só em mercados regionais como em todo o País. O BTG estima um crescimento anual composto de 45% nos lucros por ação até 2025, reforçando a recomendação de compra com preço-alvo de R$ 20.
Notícias Relacionadas