A PetroRio (PRIO3) informou ao mercado, nesta sexta-feira (20), os resultados da 3ª fase da Revitalização do Campo de Polvo. Além disso, o fato relevante trouxe os impactos decorrentes da redução da alíquota de Royalties sobre a produção dos novos poços.
Segundo a PetroRio, durante a produção no reservatório arenítico do Eoceno (POL-L), foi verificada a vazão superior a 2,5 mil barris por dia, o que representa um incremento de quase 30% na produção do Campo de Polvo. Sendo assim, o Campo voltou a apresentar uma produção diária próxima aos 11 mil barris por dia.
Dessa forma, o custo de extração (lifting cost) do petróleo da companhia foi para níveis inferiores a US$ 26 (R$ 130,39) por barril em Polvo, e inferiores a US$ 18 dólares (R$ 90,27), considerando a participação de 70% do Campo de Frade.
A PetroRio disse que “a produção bem-sucedida deste primeiro reservatório de idade geológica do Eoceno, abre uma nova fronteira de desenvolvimento, tanto em Polvo como em Tubarão Martelo, para prospectos de características similares”.
Redução de Royalties para a PetroRio
Em outubro de 2017, a companhia solicitou à Agência Nacional do Petróleo (ANP), um pedido de redução dos Royalties do Campo de Polvo. Para a empresa, a redução de 10% para 5% sobre a produção incentivaria a revitalização do Campo.
Em fevereiro deste ano, a empresa foi a primeira a receber a redução dessa alíquota no âmbito da aprovação da revisão do Plano de Desenvolvimento (PD).
Dessa forma, a PetroRio diz que uma eventual extensão da vida útil de Polvo para além de 2030 terá sua alíquota reduzida por exceder o corte do PD estimado para 2030.
“O sucesso da Campanha de perfuração, a aprovação do pleito de redução de Royalties e a consequente queda no lifting cost são importantes conquistas da nossa equipe, principalmente em meio à recente queda nos preços do petróleo”, diz o fato relevante.
A PetroRio informa que a melhor estratégia de hedge para a volatilidade no preço da commodity é o aumento de eficiência, com segurança e a redução dos custos por barril.
