A Petrobras deve fechar um acordo para venda de parte de suas refinarias de petróleo na próxima terça-feira (11). O acordo é negociado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O objetivo da Petrobras é que com a venda sejam encerradas as investigações do regulador contra a empresa referente ao monopólio da petrolífera no refino do petróleo.
O acordo será analisado nesta terça-feira (11) pelo tribunal do Cade.
Aprovação de venda pela Petrobras
Em abril, o conselho de administração da Petrobras aprovou o plano de venda de oito das 13 refinarias, que tinham uma produção equivalente a 48% do total.
As refinarias negociadas na ocasião foram:
- Refinaria Abreu e Lima (Rnest);
- Unidade de Industrialização do Xisto (SIX);
- Refinaria Landulpho Alves (Rlam);
- Refinaria Gabriel Passos (Regap);
- Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar);
- Refinaria Alberto Pasqualini (Refap);
- Refinaria Isaac Sabbá (Reman);
- Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor).
O governo brasileiro tem interesse no processo de desinvestimentos da Petrobras. Tanto que o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, participará da sessão.
Saiba mais: Petrobras recebe R$ 265 milhões da Braskem em acordo de leniência
Saiba mais: Caixa vai ofertar suas 241,34 milhões de ações ON da Petrobras
Na agenda do ministro, chegou a contar como “homologação” o acordo, mas acabou sendo alterada para “deliberação”, já que os conselheiros ainda não votaram o acordo.
O governo considera que o Cade é o melhor meio para a venda das refinarias, pois partiria de um órgão regulador. De acordo com o conselho, é importante que seja feita a venda das unidades para ampliar a concorrência no setor de combustíveis.
O posicionamento do governo vai em acordo com o do conselho, que considera a venda das refinarias uma saída para diminuir os preços dos combustíveis.
Por volta as 12h52, as ações da Petrobras registravam uma alta de +0,78% sendo negociadas a R$ 29,58.