Preço do petróleo atinge US$ 70 o barril com tensão entre EUA e Irã
Com o aumento da escalada de tensão entre os Estados Unidos e o Irã, o preço do petróleo atinge a máxima e opera em alta de mais de 1% nesta segunda-feira (6).
Os contratos futuros do Brent registrou, por volta das 10h20, US$ 70,14 (R$ 284,07) o barril. Na última sexta-feira (3), depois do ataque aéreo dos EUA que assassinou o segundo homem mais importante do Irã, o petróleo encerrou em alta de 3,6%, a US$ 68,60 por barril. Na máxima, a commodity chegou a ser cotada a US$ 69,50.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que os brasileiros não precisam se preocupar porque a tendência do preço do combustível é se estabilizar, mesmo com a tensão entre o Oriente Médio e os EUA
“Reconheço que o preço [dos combustíveis] está alto na bomba. Graças a Deus, pelo que parece, a questão lá dos Estados Unidos e Iraque, do general lá que não é general e perdeu a vida [Soleimani], não houve… O impacto não foi grande. Foi 5% passou para 3,5%. Não sei quanto está hoje a diferença em relação ao dia do ataque. Mas a tendência é estabilizar” afirmou Bolsonaro.
EUA X Irã
A escalada de tensão entre os Estados Unidos e o Irã tiveram como marco o assassinato pelo país norte-americano do general iraniano Qassem Soleimani, o segundo homem mais poderoso do Irã, na madrugada da última sexta-feira (3).
Desde maio de 2018, quando o presidente Donald Trump se retirou do acordo nuclear assinado entre o Irã e as principais potências globais, a tensão entre Washington e Teerã vem crescendo.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei e o presidente Hassan Rouhani prometeram vingança após a morte do general.
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“Se Deus quiser, sua obra e seu caminho não vão parar aqui e uma vingança implacável espera os criminosos que encheram as mãos com seu sangue e a de outros mártires”, afirmou o aiatolá Khamenei.
Em resposta, no último sábado (4), Trump fez duas ameaças de ataques militares ao Irã. Na primeira, o presidente norte-americano informou que tem uma lista de 52 alvos iranianos. Na segunda, afirmou que poderia adotar uma reação “desproporcional” a uma eventual ofensiva iraniana contra indivíduos ou bases americanas.