A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) concordaram neste sábado (6) em estender o corte de 9,7 milhões de barris por dia até o fim do mês de julho.
Segundo a agência de notícias “Bloomberg”, o acordo entre a Arábia Saudita e Rússia é uma vitória para Opep+, que passaram uma semana em conflitos sobre a resolução do corte da produção de petróleo.
A organização, de acordo com a agência, adotou métodos mais rigorosos para garantir que todos os membros cumpram suas promessas. Se um dos países não implementar 100% dos cortes de produção em maio e junho, terá que fazer reduções extras de julho a setembro para compensar.
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O Iraque, segundo a Opep, renovou seu compromisso com os ajustes na produção de petróleo adotados na primeira reunião em abril deste ano.
Opep acredita que o pior da crise do petróleo já passou
O secretário-geral da Opep, Mohammad Barkindo, informou que o cartel continua “cautelosamente otimista de que o pior já passou”, se referindo a crise da commodity causada pela pandemia de coronavírus (Covid-19).
Segundo, Barkindo o que aconteceu em abril “foi extraordinário”, mas completou dizendo que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo “aceitaram o desafio”.
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Além disso, o líder do cartel salientou que “o cenário para o segundo semestre do ano começa a parecer animador e positivo de que haverá uma recuperação”. Ele acrescentou dizendo que o grupo se reunirá em junho, e discutirá sobre a economia global, a recuperação da demanda pela commodity e sobre a evolução da pandemia.
O Barkindo indicou que o grupo, bem como parceiros, estão implementando cortes na produção, e que isso também será analisado na reunião. Frente a isso, ele prevê uma queda de 17,2 milhões de barris de petróleo por dia.
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