O ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, declarou nessa quinta-feira (18) que, devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), ainda existe muita incerteza em relação ao ritmo da retomada na demanda por petróleo. A informação foi divulgada durante uma entrevista do ministro russo à ‘Bloomberg’.
Apesar disso, de acordo com Novak, o mercado de petróleo aparenta ter uma ‘dinâmica boa’ em relação ao mês de junho, entretanto destacou a ameaça de uma nova onda de casos de coronavírus.
Sobre o tratado da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), o ministro russo indicou que os níveis de cumprimento estão perto de 90%. Novak ainda anunciou que Moscou solicitará que os países que fazem parte do acordo “reiterem seu compromisso e façam sua parte, para termos um mercado mais estável”.
Além disso, Novak também reiterou seu comprometimento com o acordo da Opep+. O acordo consiste em reduzir a produção da commodity para auxiliar os preços.
Opep+ estende corte na produção de petróleo até o fim de julho
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) concordaram no último dia 6 em estender o corte de 9,7 milhões de barris por dia até o fim do mês de julho.
Segundo a agência de notícias “Bloomberg”, o acordo entre a Arábia Saudita e Rússia é uma vitória para Opep+, que passaram uma semana em conflitos sobre a resolução do corte da produção de petróleo.
Saiba mais: Produção de petróleo nos EUA cai para o menor nível desde 2018
A organização, de acordo com a agência, adotou métodos mais rigorosos para garantir que todos os membros cumpram suas promessas. Se um dos países não implementar 100% dos cortes de produção de petróleo em maio e junho, terá que fazer reduções extras de julho a setembro para compensar.
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