O preço do barril de petróleo deve terminar o ano em uma média de R$ 80,5, projetou o Fundo Monetário Internacional (FMI). A instituição acredita que a commodity deve seguir caindo até uma média de US$ 72,7 no ano de 2026, diz o Fundo no Relatório Perspectiva Econômica Mundial.
Segundo análise do fundo, as restrições à oferta do petróleo estão segurando os preços de caírem mais, enquanto seguem em níveis ainda muito inferiores em relação a um ano atrás.
Quanto aos metais básicos, a expectativa é que os preços continuem a recuar, influenciados por uma queda na demanda global, sobretudo no setor de construção chinês. A projeção do FMI é que os preços dos metais básicos caiam em média 4,7% em 2023 e 7,1% em 2024.
Para a instituição, a projeção é que os preços de gás natural liquefeito (GNL) sigam caindo até um ponto de equilíbrio, já que houve redução da demanda enquanto países aumentavam suas reservas.
Preço do barril de petróleo sobe 4% após Guerra de Israel e Hamas
Os temores sobre a redução de oferta do petróleo em meio à Guerra em Israel após o ataque do grupo Hamas fez o preço do barril subir 4% nesta segunda-feira (9).
O barril do petróleo WTI para novembro fechou com ganho de 4,33% (US$ 3,59), a US$ 86,38 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). A variação corresponde ao maior aumento nominal em seis meses, de acordo com a Dow Jones Newswire. O barril do Brent para dezembro subiu de 4,22% (US$ 3,57), a US$ 88,15 o barril, na Intercontinental Commodity Exchange (ICE).
O ataque do grupo islâmico palestino Hamas a Israel no fim de semana e a consequente retaliação na Faixa de Gaza foram o principal impulsionador do dia no mercado do petróleo.
Com informações de Estadão Conteúdo.