Petróleo fecha em forte alta, com vacina da Pfizer no radar

Os contratos futuros de petróleo fecharam, nesta segunda-feira (9), em forte alta e apresentando a maior avanço desde maio. Os futuros do West Texas Intermediate para dezembro fecharam o pregão de hoje com uma alta de 8,41%, aos US$ 40,29 o barril, enquanto os futuros do Brent para janeiro cresceram 7,48%, negociados a US$ 42,40 o barril ao final do dia.

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A forte alta na cotação do petróleo foi puxada pelo anuncio da Pfizer sobre os bons resultados de sua vacina contra o novo coronavírus (Covid-19).

Nesse sentido, Robbie Fraser, analista sênior de commodities da Schneider Electric, afirmou em nota que “a principal razão dos ganhos do dia parece ligada ao progresso da vacina, que há muito se destaca como a maior fonte de potencial de alta nos preços do petróleo”.

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Já o analista de mercado sênior da Oanda, Craig Erlam, apontou que a commodity teve um ano “absolutamente horrível” devido aos efeitos da pandemia do novo coronavírus na demanda.

Além disso, a Corporação Nacional de Petróleo (NOC, na sigla em inglês) da Líbia informou hoje mais cedo que a produção de petróleo superou a marca de 1 milhão de barris por dia no último dia 7.

Brasil será 5º maior produtor de petróleo nos próximos anos

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, projetou em meados de outubro que o Brasil atingirá nos próximos anos as posições de quinto maior produtor de petróleo e de quarto maior exportador do mundo.

O ministro pontuou que, atualmente, o País se encontra na oitava e nona posições, respectivamente. “Nossa produção de petróleo e gás vai crescer exponencialmente”, afirmou Albuquerque, em encontro empresarial promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Quando questionado pelo presidente da federação, Flávio Roscoe, sobre se o Brasil entraria na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o ministro afirmou que, não obstante o aumento expressivo de produção e exportação da commodity previsto para os próximos anos, o País deve continuar a interagir com os grandes produtores mundiais sem entrar, por enquanto, no cartel internacional encabeçado pela Arábia Saudita.

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Laura Moutinho

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