Produção de petróleo em maio tem alta de 4,9% ante abril e bate recorde
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que o Brasil bateu recorde na produção total de petróleo em maio. A informação foi divulgada nesta terça-feira (02) por meio de um relatório da agência.
Conforme publicado pela ANP, a produção nacional de petróleo para o mês de maio atingiu 2,731 milhões de barris diariamente. O recorde anterior era de dezembro de 2016, quando o número de barris foi de 2,73 milhões por dia.
Em comparação ao mês de abril, o valor representa alta de 4,9%. Além disso, indica alta de 4,7% ante o mesmo período do ano passado.
Gás natural
A ANP também divulgou os índices da produção de gás natural no País. Segundo a agência, a produção da substância também atingiu recorde no mês de maio.
A produção do gás foi de 118 milhões de metros cúbicos por dia. Assim, ultrapassando o recorde anterior de 117 milhões de m³/d registrado em outubro de 2018.
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Ante o mês de abril, houve alta de 4,4%. Assim como foi registrada alta de 5,4% em relação ao último ano. O aproveitamento total do gás natural foi de 95,8% da quantidade total produzida.
O valor de barris de óleo, medida equivalente a soma da produção petróleo e gás, superou a máxima anterior registrada em dezembro de 2016. Em maio, o número de barris de óleo por dia foi de 3,474 milhões.
Pré-sal
A produção na camada pré-sal alcançou valor máximo. No mês de maio, foram produzidos 2,106 milhões de barris de petróleo por dia. Esse valor corresponde a 60,7% da produção total do Brasil.
Conforme informado pela agência, o novo recorde foi atingido tanto no volume produzido quanto nos índices da participação no total nacional.
Pacto de cooperação sobre o petróleo
Ainda nesta terça-feira, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados adotaram em Viena, na Áustria, um pacto para solidificar sua aliança. O acordo ocorreu por meio de uma carta de “cooperação permanente”.
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No final de 2016, uma aliança também foi formada pelos membros da Opep. Dessa forma os membros da organização se juntaram a outros 10 países que produzem petróleo, contando com Rússia, México e Cazaquistão, para limitar sua produção.