Petróleo retoma rali e fecha em alta de quase 1%, no maior nível desde novembro de 2022

O petróleo fechou em alta de quase 1% nesta quinta-feira, 6, de olho em possível aperto na oferta, em meio a notícias de cancelamento na produção de petróleo no Estado norte-americano do Alasca. A notícia se sobrepôs à pressão de preocupações com a economia global, que limitavam ganhos da commodity no período da manhã.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/06/1420x240-Banner-Home-1-1.png

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 0,98% (US$ 0,85), a US$ 87,54 o barril. O petróleo Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou com ganhos de 0,62% (US$ 0,56), a US$ 90,60 o barril. Assim, a commodity renovou nível máximo no fechamento desde novembro de 2022.

Como previsto pelo analista da Oanda, Edward Moya, os preços do petróleo retomaram o rali e conquistaram alta robusta ao encontrar uma nova notícia catalisadora. No período da tarde, a Reuters reportou que o presidente norte-americano, Joe Biden, deve anunciar o cancelamento de permissões para exploração de petróleo em reservas naturais de vida selvagem no Alasca, emitidas durante a gestão do ex-presidente Donald Trump.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/06/1420x240-Banner-Materias-01.png

Pela manhã, os preços tiveram dificuldade em firmar direção. Segundo a CMC Markets, os cortes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) deram alguma resistência para a commodity, porém, preocupações com a recuperação econômica da Europa e da China limitavam a alta dos preços no início do pregão.

O petróleo chegou a devolver completamente os ganhos, diante do avanço inesperado do dado de serviços dos EUA em agosto, na leitura do ISM, que renovou expectativa por mais aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

Brasil bate em julho novo recorde na produção de petróleo, gás natural e no pré-sal, diz ANP

O Brasil registrou em julho um recorde na produção total de petróleo, gás natural e na produção do pré-sal, segundo informações da Agência Nacional de Petróleo (ANP) divulgadas nesta quarta (30).

Foram produzidos 4,482 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboe/d), superando o recorde de junho de 2023, com 4,324 MMboe/d, mostra o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, que traz os dados consolidados da produção nacional.

Com relação apenas ao petróleo, foram 3,513 milhões de barris por dia (MMbbl/d), um aumento de 4,3% na comparação com o mês anterior e de 18,6% em relação a julho de 2022.

A maior produção registrada anteriormente era a de junho de 2023: 3,367 MMbbl/d.

A produção de gás natural no período foi de 154,076 milhões de metros cúbicos por dia (MMm³/d), um acréscimo de 1,2% em relação a junho de 2023 e de 13,6% na comparação com julho de 2022. Também foi o maior volume até hoje, superando o de junho de 2023: 152,258 MMm³/d.

A produção total (petróleo e gás natural somados) no pré-sal no mês foi de 3,359 MMboe/d e correspondeu a 74,9% da produção brasileira. Foi a maior registrada, superando a de fevereiro de 2023, quando foram extraídos 3,268 MMboe/d.

Com Estadão Conteúdo

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/04/1420x240-Planilha-vida-financeira-true.png

Redação Suno Notícias

Compartilhe sua opinião