Petróleo fecha em alta, com barril chegando a bater US$ 100 durante o dia

Os contratos futuros de petróleo encerraram a volátil sessão desta quinta (24) em alta. A intervenção militar da Rússia na Ucrânia segue precificando a commodity, com o mercado ponderando eventuais problemas de oferta, levando em conta possíveis sanções ao mercado energético russo. Os preços chegaram a ultrapassar o nível de US$ 100 o barril em Londres.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para abril subiu 0,77% (US$ 0,71), a US$ 92,81, enquanto o do Brent para o mesmo mês fechou em alta de 2,31% (US$ 2,24), a US$ 99,08 na London Metal Exchange (LME).

“Os preços do petróleo estão subindo com as notícias da incursão militar em larga escala da Rússia na Ucrânia, colocando imediatamente em risco até 1 milhão de barris por dia das exportações russas de petróleo bruto que transitam pela Ucrânia e pelo Mar Negro”, aponta a Rystad Energy. Para a consultoria, as cotações só devem subir ainda mais com baixos estoques de armazenamento e interrupções nas exportações, e os preços podem se aproximar de US$ 130 por barril até junho se o conflito ucraniano interromper os fluxos de petróleo russo.

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Entre outros reflexos, a Rystad avalia que o aumento de preços também pode levar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) a reforçar os suprimentos, talvez a ser anunciado em sua reunião de 2 de março, ou acelerar um acordo iraniano para trazer alívio do lado da oferta.

Outros pontos que o Julius Baer coloca: “O Ocidente acompanhará a escalada com sanções máximas, apesar do pesado custo econômico que um novo aumento nos preços do petróleo acarreta? Como a China e a Índia se envolverão no conflito, já que também pagam grande parte dos custos econômicos?”

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Biden toma medidas para conter o preço do petróleo

Durante a tarde, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que seu governo tem adotado medidas para conter os preços no setor de energia. Ele disse que as empresas do setor “não devem se aproveitar a situação” para elevar preços e informou que pode liberar barris adicionais de petróleo das reservas norte-americanas.

Nesta quinta, foi informado que os estoques de petróleo no país subiram 4,514 milhões de barris na semana encerrada em 18 de fevereiro. Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal previam alta de 300 mil.

(Com informações da Agência Estado)

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Bruno Galvão

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