A Federação Única dos Petroleiros (FUP) decidiu suspender, nesta quarta-feira (27), o movimento de protesto e de paralisação de atividades iniciado na última segunda-feira (25). A previsão para o termino da greve estava para a próxima sexta-feira (29).
“O movimento conseguiu chamar a atenção da sociedade para a política de demissões e transferências em massa, de venda de ativos e de reajustes constantes da gasolina e do óleo diesel promovida pela atual gestão da empresa”, informou a federação de petroleiros em nota.
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Greve dos Petroleiros
Os trabalhadores do setor alegaram na última segunda-feira que a Petrobras está descumprindo partes do acordo coletivo do trabalho. A empresa não estaria cumprindo clausulas relacionadas a segurança do trabalho e do meio ambiente.
Na última terça-feira (26), os líderes da greve foram pressionados pela decisão imposta pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Sendo assim, eles avaliaram os prejuízos de manter a greve no setor até o final de semana. O governo também acompanhou a situação de perto, uma vez que os caminhoneiros também poderiam aderir a paralisação.
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O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, afirmou, na terça, que iria multar em R$ 2 milhões os sindicatos de petroleiros e a FUP, caso eles decidam manter a greve.
“O caráter abusivo da greve se dá, no caso, pela existência de acordo coletivo recém assinado, sem que houvesse tempo para seu descumprimento, a justificar o movimento paredista”, disse Gandra.
De acordo com o site da entidade, se iniciará uma nova greve, porém desta vez, contra a privatização da Petrobras.
Não assistiremos de braços cruzados ao desmonte que esse governo e a gestão irresponsável de Castello Branco estão impondo à companhia. A Petrobras é do povo brasileiro e cabe a nós, os trabalhadores da empresa, chamar à luta a sociedade organizada, para que juntos possamos defender esse patrimônio que é de todos nós”, disse o coordenação da federação dos petroleiros José Maria Rangel.