Petrobras vai vender participação na Breitener, que detém térmicas no AM
A Petrobras informou a intenção de vender sua participação na Breitener Energética. A petroleira anunciou na segunda-feira (13) o início da etapa de divulgação da oportunidade de venda dos 93,7% que tem na empresa.
A Petrobras deseja vender parte na empresa que possui duas unidades termelétricas em Manaus. Sendo assim, a Breitener soma um total de 315 MW de capacidade instalada. As duas usinas possuem capacidade contratada de 120MW até o ano de 2025 com a Amazonas Energia.
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O contrato de compra e venda de energia é exclusivo com a distribuidora do Amazonas, o chamado Power Purchase Agreement.
Petrobras anuncia venda da Liquigás
A venda da participação na Breitener Energética faz parte de um processo de redução da Petrobras. A petroleira iniciou nesta semana uma nova fase de venda de ações da Liquigás Distribuidora.
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“Adicionalmente, a Petrobras informa que revisou os requisitos de compliance para a admissão de participantes, e por isso potenciais investidores que atendam aos critérios de elegibilidade poderão manifestar interesse na transação até o dia 17 de maio”, informou a estatal em comunicado.
A tentativa da Petrobras já foi a segunda de se desfazer da subsidiária. A primeira operação foi reprovada reprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 2018. A Petrobras tentava vender a Liquigás à Ultragaz, que obteria 40% de participação de mercado em diversos estados.
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Além disso, o governo já anunciou a possibilidade de privatização da estatal. A equipe econômica do governo Jair Bolsonaro aposta no pacote de privatizações como forma de enxugar a máquina pública. Com isso, o objetivo do Executivo é conter os gastos e atingir a meta fiscal, além de dar uma folga ao Orçamento.
Nesse sentido, o presidente Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, já falaram sobre a intenção futura de vender a petroleira. De início, aparentemente, Bolsonaro apresentou certa resistência à ideia, contudo, segundo Guedes, o assunto já foi conversado.
Entretanto, apesar dos objetivos de desestatização, o governo adiou parte das privatizações que estavam previstas para 2019 e as postergaram para 2020 e até 2021. Porém, o governo garantiu que as todas as previsões de vendas de estatais serão cumpridas.