A Petrobras (PETR4) atingiu um novo recorde anual de produção no pré-sal em 2021. A estatal alcançou a marca de 1,95 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boed), volume que corresponde a 70% da produção total da companhia no ano passado, que foi de 2,77 milhões de boed.
O recorde anterior era de 2020, quando foi alcançada 1,86 milhão de boed, representando 66% da produção total da Petrobras.
A Petrobras afirmou que a produção no pré-sal vem crescendo rapidamente, e o recorde registrado em 2021 é mais do que o dobro do volume que produziu na região há cinco anos.
“Com a manutenção do foco de atuação nas suas atividades em ativos em águas profundas e ultraprofundas, a Petrobras continuará investindo na aceleração do desenvolvimento dos campos do pré-sal, que possuem alta produtividade, maior resiliência a baixos preços de petróleo e mais eficiência em carbono”, disse a companhia em nota.
A empresa prevê no seu Plano Estratégico 2022-26 investimentos de US$ 57 bilhões no segmento Exploração e Produção (E&P), sendo 67% desse total no pré-sal, que receberá 12 das 15 novas plataformas previstas para entrar em operação neste período e que deverá ser responsável por 79% da produção total da companhia em 2026.
Petrobras venderá R$ 4 bilhões de ações PNA da Braskem
A Petrobras pretende vender um montante de 75 milhões de ações preferenciais de Classe A (PNA) da Braskem (BRKM5) na sua oferta secundária que ocorrerá simultaneamente na bolsa brasileira e nos Estados Unidos, por meio de recibos depositários (ADRs), informou a empresa hoje (17).
A oferta, conforme comunicado pela Petrobras, será feita em conjunto com a Novonor – ex-Oderbrecht – que também detém uma fatia do capital social da petroquímica.
No prospecto do follow-on, protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), não consta o que a estatal fará com o dinheiro que será levantado pela na oferta de ações da Braskem.
Por outro lado, a Novonor, que está em recuperação judicial, prevê utilizar uma fatia do capital que levantar para liquidar ou amortizar algumas das suas dívidas em operações com grandes bancos, como o Bradesco (BBDC4), Itaú (ITUB4) e Santander (SANB11).
Neste contexto, vale destacar que as ações da Novonor estão alienadas a credores – que, por sua vez, autorizaram a B3 a fazer a transferência aos compradores. A fatia detida pela empresa é de 38,3% da Braskem, com 50,1% das ações ordinárias.
Por outro lado, a Petrobras é detentora de uma fatia de 36,1% do capital total da Braskem, com 47% das ações ordinárias.
Mesmo com a oferta, tanto a Petrobras quanto a Novonor continuarão sendo as controladoras da Braskem.
(Com informações da Agência Estado)