A Petrobras recebeu cerca de R$ 265 milhões em acordo de leniência da Braskem com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU).
Em dezembro de 2017, a Braskem já havia pago R$ 363 milhões para a Petrobras. Após isso, em agosto do último ano, foi paga uma segunda parcela no valor de R$ 201 milhões. Com o valor recebido nesta semana pela petrolífera, o total devolvido chega a R$ 829 milhões.
De acordo com a estatal, os “recursos transferidos para a Petrobras em decorrência dos acordos de colaboração, acordos de leniência e repatriações, realizados em razão da Operação Lava Jato, ultrapassa o montante de R$ 3,5 bilhões”.
Total a ser pago no acordo
No último mês, a Braskem assinou um acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União (CGU) e Advocacia-Geral da União (AGU) onde terá de devolver R$ 2,87 bilhões à União e à Petrobras.
No acordo, a Braskem, investigada na Operação Lava Jato, aceitou pagar um total de R$ 2,87 bilhões até janeiro de 2025. Os termos do documento mostram que a empresa reconheceu os danos causados à administração federal através dos atos de corrupção nos quais se envolveu. Por isso, se comprometeu a reparar os danos causados e colaborar com as investigações.
Saiba mais: Braskem deverá devolver R$ 2,87 bilhões à União e à Petrobras
A Braskem pagará para a União cerca de R$ 2 bilhões, além de R$ 800 milhões para a Petrobras. A empresa já chegou a depositar R$ 1,33 bilhão, com o restante do valor, ou R$ 1,54 bilhão, que será dividido em seis parcelas anuais entre 2020 e 2025.
Confira os valores
Confira os pagamentos previstos previstos no acordo de leniência assinado pela Braskem:
- R$ 1,26 bilhão como restituição de valores pagos a título de propinas e de danos reconhecidos pela Braskem;
- R$ 1,24 bilhão pelo enriquecimento ilícito obtido em contratos fraudulentos e edição de atos normativos;
- R$ 126 milhões de multa administrativa prevista na Lei Anticorrupção;
- R$ 249 milhões de multa civil, prevista na Lei de Improbidade Administrativa.