De acordo com o secretário especial de desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, a Petrobras (PETR3; PETR4) deverá rebatizar o campo de Lula, localizado na Bacia de Santos. Este é o campo que mais produz no setor, atualmente, no País. A fala do secretário foi proferida em um “tuíte” na noite da última quarta-feira (3).
Mattar pulicou em seu twitter uma postagem dizendo que o nome do campo em questão voltará a ser “Tupi”, pois a nomenclatura “Lula” gerava “promoção pessoal para o ex-presidente”, de acordo com a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
1. Em decisão acertada, o TRF 4 decidiu que a Petrobras deve rebatizar o Campo de Lula, um dos maiores campos de Petróleo em operação atualmente no país, para o seu nome original, Tupi.
— Salim Mattar (@salimmattarBR) June 4, 2020
O nome do campo foi atribuído ao do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando este estava perto do fim de seu governo, em 2010. “O Tribunal considerou que o nome do campo gerava promoção pessoal para o ex-presidente e ex-presidiário Lula”, escreveu Mattar em seu perfil na rede social.
Em abril, o campo de Lula produziu 1,033 milhão de barris por dia de petróleo e 45,7 milhões de metros cúbicos de gás natural. Assim, o campo se manteve como o maior produtor do setor no Brasil. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Petrobras conclui oferta de títulos no mercado de capitais internacional
A Petrobras anunciou que concluiu a oferta de títulos, no montante total de US$ 3,25 bilhões, no mercado de capitais internacional (Global Notes). A operação foi realizada por meio da Petrobras Global Finance, subsidiária da petroleira estatal.
Dos US$ 3,25 bilhões, US$ 1,5 bilhão é da emissão com vencimento em 2031 e US$ 1,75 bilhão da emissão de novo título com vencimento em 2050. A Petrobras destacou em seu comunicado que a operação foi precificada no dia 27 de maio.