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Petrobras (PETR4) e outras empresas têm ratings elevados pela Fitch; confira lista

Petrobras (PETR4). Foto: Divulgação

Petrobras (PETR4). Foto: Divulgação

A Fitch elevou os ratings de longo prazo de Petrobras (PETR4) e de uma série de outras empresas brasileiras, seguindo a melhora na nota do rating soberano do país, anunciada na última quarta-feira (26).

Segundo a agência de avaliação de risco, a mudança foi motivada pelo desempenho macroeconômico e fiscal do soberano brasileiro melhor do que o esperado em meio aos choques, assim como “políticas proativas e reformas” e “a expectativa da Fitch de que o novo governo trabalhará para melhorias adicionais”.

Ainda, a Fitch aponta para o crescimento resiliente do país e para a política monetária “prudente” como fatores para a avaliação.

Confira a lista de todas as empresas:

Petrobras

Localiza Rent a Car S.A.

BR Malls Participações S.A.

Energisa Sergipe

Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A.

Ache Laboratorios Farmaceuticos S.A.

Rede D’Or Finanças

Energisa Paraiba – Distribuidora de Energia S/A

Transportadora Associada de Gás S.A. – TAG

Companhia de Gás de São Paulo – COMGAS

Engie Brasil Energia S.A.

MRS Logística S.A.

Alupar Investimento S.A.

Rumo S.A.

Energisa Minas Rio – Distribuidora de Energia S.A

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP)

CESP – Companhia Energética de São Paulo

Globo Comunicação e Participações S.A.

Rede D’Or São Luiz S.A.

Fitch eleva rating soberano do Brasil para BB, com perspectiva estável

A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou na última quarta-feira (26) o rating soberano do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável.

Segundo a instituição, a elevação reflete o desempenho macroeconômico e fiscal acima do esperado do País, em meio a choques sucessivos nos últimos anos, políticas proativas e reformas, além da expectativa da agência de que o novo governo trabalhará para melhorias adicionais.

A Fitch também projeta crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,3% em 2023, acima dos 0,7% esperados anteriormente. Em seguida, uma moderação para 1,3% em 2024 (à medida em que a produção agrícola se normaliza) e a convergência para um crescimento estrutural de 2% ao ano no médio prazo.

A agência espera, ainda, que os esforços tributários para melhorar o balanço fiscal do país devem conduzir o saldo primário de 0% do PIB em 2024 e 0,5% do PIB em 2025, intervalos sugeridos pelo arcabouço fiscal.

Fitch projeta que a dívida/PIB aumente, mas em um ritmo mais lento e a partir de um ponto de partida muito melhor do que o previsto anteriormente.

A nota de crédito do Brasil é sustentada, ainda, por sua economia grande e diversificada, pontou a agência. Os ratings também são apoiados pela capacidade de absorção de choques, reservas internacionais robustas e uma posição de credor externo líquido soberano.

Em nota, o Ministério da Fazenda comentou a elevação do rating, reiterando seu compromisso com a agenda de reformas em curso, que contribuirá não apenas para o melhor balanço fiscal do governo, mas também levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito, ao mesmo tempo em que assegurará a estabilidade dos preços.

“Desta forma, serão criadas as condições para a ampliação dos investimentos públicos e privados e a geração de empregos, aumento da renda e maior eficiência econômica, elementos essenciais para o desenvolvimento econômico e social do país”, disse.

Com informações de Estadão Conteúdo

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