A Petrobras (PETR3) comunicou nesta segunda-feira (16) que deu início a fase vinculante do processo para a negociação de parte do que possui em blocos exploratórios na concessão BM-P-2 em águas profundas da Bacia de Pelotas, localizada no Rio Grande do Sul.
A empresa tem parceria com a francesa Total na concessão. Cada empresa tem 50% de participação no ativo e atua como operadora.
“O desinvestimento será realizado em conjunto, com a venda entre 30% a 65% de participação e a Petrobras permanecerá como operadora da concessão”, informou a petroleira por meio de um comunicado ao mercado.
Meta de desalavancagem da petroleira
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse, no último domingo (15), que a estatal petroleira pode não atingir a meta de desalavancagem de 1,5 vez a relação entre dívida líquida e lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 2020.
“A Petrobras ainda tem uma dívida que é superior a duas vezes sua geração de caixa. Normalmente, uma companhia produtora de commodity, fica confortável com indicadores abaixo de duas vezes (a geração de caixa). Nós pretendíamos fazer isso (reduzir a dívida) esse ano. Ano passado pagamos US$ 24 bilhões de dívida, (e) foi para US$ 87 bilhões. Vamos ver se isso é viável ou não. É um ponto de interrogação agora, que não existia antes”, disse Castello Branco, em entrevista à CNN Brasil.
Petrobras deixa de ser empresa mais valiosa da América Latina
A Petrobras deixou de ser a empresa listada em bolsa mais valiosa da América Latina. No dia 6 de março, era a primeira colocada, com o valor de mercado de US$ 66,07 bilhões (R$ 321,07 bilhões) e, de acordo com o levantamento da Economática, na última sexta-feira (13), encerrou o pregão na B3 sendo avaliada em US$ 43,13 bilhões (R$ 209,59 bilhões), em quinto lugar.
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