Petrobras (PETR4): produção acumulada do campo Tupi chega a 2 bi de BOE em julho
A Petrobras (PETR3;PETR4) informou nesta segunda-feira (28) que a produção acumulada do campo Tupi, situado no pré-sal da Bacia de Santos chegou a 2 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) em julho deste ano. O campo Tupi fica a aproximadamente 230 km da costa do estado do Rio de Janeiro. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A estatal petroleira destacou, em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que o marco acontece no mesmo ano em que a Petrobras celebra os 20 anos da assinatura do contrato de concessão do bloco BM-S-11, onde se localiza o campo. Vale destacar que este campo é o maior produtor em águas profundas do mundo, atualmente, com produção de cerca de 1 milhão de barris por dia (bpd).
“A produção acumulada ocorre apenas dez anos após a entrada do primeiro sistema de produção definitivo, Floating Production Storage and Offloading (FPSO) Cidade Angra dos Reis, e 14 anos após a descoberta, em 2006”, destacou a Petrobras em seu comunicado.
Segundo a Petrobras, entre 2010 e 2019, o consórcio, formado por ela, operadora com 65% de participação, junto a Shell Brasil Petróleo Ltda (25%) e a Petrogal Brasil S.A. (10%), colocou em operação nove sistemas de produção, uma média de um por ano.
A Petrobras também relembrou, no comunicado, que precisou passar por diversos obstáculos inéditos na indústria, como a distância da costa e a existência de reservatórios com poucos análogos no mundo, em águas ultraprofundas e abaixo de uma espessa camada de sal. “Neste contexto, em parceria com instituições de pesquisa e empresas parceiras e fornecedores, a Petrobras desenvolveu uma série de tecnologias e inovações que permitiram a produção nos campos do pré-sal”, salientou a empresa.
Petrobras realiza pré-pagamento de US$ 2 bi em linhas de crédito
A Petrobras informou ao mercado, também nesta segunda-feira (28), que realizou o pré-pagamento total do saldo devedor remanescente das suas linhas de crédito compromissadas (revolving credit lines) no valor de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 11 bilhões). “A operação permitirá maior eficiência na gestão do caixa, em linha com a estratégia de otimização do capital da companhia”, destacou a petroleira em seu documento.
