A Petrobras deve realizar investimentos no valor de US$ 84,1 bilhões entre 2019 e 2023. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (5), pela própria estatal.
O novo plano de negócios da Petrobras já foi aprovado pelo Conselho de Administração e foi encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O novo volume previsto é superior ao anterior, que previa US$ 74,4 bilhões.
A Petrobras também divulgou o plano estratégico da companhia para 2040. Desta forma, a estatal aparece com uma nova visão de empresa integrada de energia, onde deve ficar mais próxima das necessidades e da evolução dos hábitos da sociedade. Além disso, a empresa buscará diversificar nas fontes e usos de energia.
De acordo com a companhia, o foco é o óleo e o gás, que já estão presentes na visão desde o plano anterior, mas agora novas fontes de energia terão espaços.
Alem disso, está incluso no plano estratégico o plano de negócios e gestão. Esse plano detalha o planejamento operacional, dando foco na segurança e na rentabilidade para os próximos cinco anos.
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Investimentos
De acordo com a Petrobras, os investimentos serão realizados com três bases centrais de geração de valor a companhia.
A exploração e produção ainda é o principal motor de geração de valor para a empresa. Desta forma, o foco será no desenvolvimento da produção em águas profundas, como por exemplo, as áreas do pré-sal.
Conforme o novo plano, a empresa dividirá o investimento da seguinte forma:
- Exploração e Produção (E&P) – US$ 68 bilhões;
- Área de refino, Transporte e Comercialização – US$ 8,2 bilhões;
- Gás e Energia – US$ 5 bilhões;
- Petroquímica – US$ 0,3 bilhões.
Além disso, a companhia buscará parcerias em negócios de energia elétrica renovável. O objetivo é adquirir um novo motor para geração de valor, pensando no futuro sustentável da empresa.
De acordo com as previsões do Plano de negócios, a Petrobras espera, para 2019, um crescimento de 10% na produção de óleo no Brasil. Além disso, é esperado um crescimento de 7% na produção total, por causa de 5 novos sistemas terem entrado em operação em 2018, e porque outros 3 entrarão em 2019.