Radar: Petrobras (PETR4) venderá refinaria no AM, Nubank cogita IPO bilionário e MXRF11 recicla portfólio
A Petrobras (PETR4) assinou nesta quarta-feira (25) o contrato para venda da Refinaria Isaac Sabbá (Reman) e seus ativos logísticos, no Estado do Amazonas, para a Atem.
O valor da venda é de US$ 189,5 milhões, sendo US$ 28,4 milhões pagos hoje, a título de caução, enquanto US$ 161,1 milhões serão quitados no fechamento da operação. O valor está sujeito a ajustes, segundo fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pela Petrobras.
De acordo com a estatal petrolífera, a operação está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, tais como a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O contrato foi fechado com a Ream Participações, veículo societário de propriedade da Atem.
Até o fechamento da transação, a estatal manterá normalmente a operação da refinaria e de todos os ativos associados.
“Após o fechamento, a Petrobras continuará apoiando a Atem nas operações da Reman de forma a preservar a segurança e continuidade operacional durante um período determinado, sob um contrato de transição”, diz a empresa em fato relevante.
A Reman é a segunda refinaria a ter o contrato de compra e venda assinado, dentre as oito que estão em processo de venda. A refinaria está localizada em Manaus (AM) e possui capacidade de processamento de 46 mil barris por dia e seus ativos incluem um terminal de armazenamento. A primeira a ser vendida foi a Refinaria Landulpho Alves Mataripe (Rlam), na Bahia.
Veja as outras empresas que se destacaram nesta terça-feira:
Vibra Energia (BRDT3), ex-BR, paga 2ª parcela de dividendos em 31 de agosto; total é de R$ 721,07 mi
- A Vibra Energia (BRDT3), novo nome da BR Distribuidora, informou que pagará a segunda parcela de dividendos referentes ao exercício de 2020 no próximo dia 31 de agosto.
- O valor total da segunda parcela dos dividendos da Vibra Energia será de R$ 721.735.862,91, o equivalente a R$ 0,61951576215 por ação. Do montante total, R$ 707.079.933,28 — ou R$ 0,60693556505 por ação — são do principal e R$ 14.655.929,63 (R$ 0,01258019711 por ação), de atualização monetária.
- Segundo a companhia, têm direito aos dividendos os acionistas na posição do dia 15 de abril de 2021 (inclusive). As ações da Vibra passaram a ser negociadas ex-dividendos desde 16 de abril de 2021.
- “Sobre o valor da atualização monetária haverá incidência de imposto de renda, excetuando-se os acionistas imunes e isentos”, lembra a empresa.
- A Vibra lembrou que, em 2021, já foram pagos JCP (Juros sobre Capital Próprio) e dividendos no valor total de R$ 1.605.569.046,06 (ou R$ 1,37817085499 por ação). “Somados a esta última parcela perfazem um valor total distribuídos aos acionistas de R$ 2.327.304.908,97 (R$ 1,99768661714 por ação), em relação ao exercício 2020”, acrescenta.
MP investiga Enjoei (ENJU3) por suposta venda de produtos falsificados
- O Ministério Público de São Paulo informou nesta quarta-feira (25) que foi aberto um inquérito civil para investigar a Enjoei (ENJU3) pela suposta venda, em sua plataforma, de produtos falsificados.
- A plataforma online da Enjoei comercializa produtos novos e usados. O documento do Ministério Público menciona que a Enjoei foi notificada sobre a apuração, mas, segundo o órgão, não tomou providências para banir um usuário que estaria vendendo produtos falsificados no aplicativo da empresa.
- O MP registra que a Enjoei não devolveu às pessoas que reclamaram da origem desses produtos os valores referentes às vendas.
- No inquérito, o MP explica que, “nos termos do art. 6º, inc. VI, do Código de Defesa do Consumidor, é direito básico do comprador a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.”
MXRF11: FII segue estratégia de reciclar portfólio e vê número de cotistas subir
- O Fundo Imobiliários Maxi Renda (MXRF11) divulgou nesta quarta-feira (25) seu relatório gerencial de julho e destacou que mantém sua estratégia de reciclagem de portfólio. O fundo viu o número de cotistas aumentar mais uma vez.
- O MXRF11 explica que no book de CRIs a sua gestão optou por dar continuidade à estratégia de reciclagem de portfólio, com destaques para as vendas dos CRIs FS Bioenergia, Dasa, Tecnisa e HBR, o que gerou um ganho de capital de R$ 4,09 milhões.
- O fundo imobiliário também aponta as alienações da Multirenda II, Cemara, GPA, General Shopping, Via Varejo e Vitacon. O valor total ficou em R$ 193,81 milhões.
- Já em relação aos FIIs, em julho o Maxi Renda integralizou novas chamadas de capital nos FIIs ROOF11 e SPVJ11 no valor total de R$ 3,79 milhões. Em relação a permutas financeiras, o MXRF11 investiu R$ 12,90 milhões.
- “O Fundo segue sua estratégia de manter um portfólio composto de CRIs com boa qualidade, com foco em originação e estruturação próprias”, pontua o documento.
- O Maxi Renda tem como objetivo alocar 80% do seu patrimônio líquido em CRIs “com bons nomes de crédito, com carregos atraentes e alto potencial de ganho de capital recorrente”, segundo o relatório mensal.
- O FII também busca alocar até 20% do patrimônio líquido em “permutas financeiras” com boa rentabilidade e retornos da ordem de INCC + 13% ao ano.
Nubank cogita valuation de R$ 500 bi em IPO que pode levantar mais de R$ 15 bi, diz site
- O banco digital Nubank pretende levantar entre US$ 3 bilhões e US$ 5 bilhões (cerca de R$ 15 bi a 25 bilhões) em sua oferta inicial de ações (IPO). A estimativa de valuation vai de US$ 75 bilhões a US$ 100 bilhões (ou seja, pode chegar a astronômicos R$ 500 bilhões), segundo informou o site Pipeline nesta quarta-feira (25)
- Com um IPO desse tamanho, o valor do Nubank ficaria próximo ao do Banco Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) somados.
- Além disso, de acordo com a reportagem do site, o banco roxinho deve fazer o arquivamento confidencial da oferta inicial de ações na SEC— a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos– ainda neste mês. Já a listagem das ações do banco digital na Bolsa de Valores norte-americana deve acontecer até o início do último trimestre desse ano.
- Os coordenadores dessa oferta gigante são o Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citi.
- Segundo a apuração do site, a confiança do banco para o super IPO vem do fato de a companhia ter mais de 40 milhões de clientes no Brasil e já ter expandido suas operações para o México, Colômbia e Argentina
- Os rumores de que o Nubank esteja preparando o maior IPO de todos os tempos já vêm chamando a atenção dos investidores há algum tempo.
Da Petrobras ao Nubank, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.