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Petrobras (PETR4) conclui venda de usinas termelétricas na Bahia

Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBSA3) são destaques do mercado

Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBSA3) são destaques do mercado. Foto: Agência Petrobras

A Petrobras (PETR4) informou que concluiu nesta segunda (6) a venda de usinas termelétricas movidas a óleo combustível, localizadas em Camaçari, Bahia, para a empresa São Francisco Energia, subsidiária da Global Participações em Energia (GPE).

A operação levantou R$ 61 milhões para a Petrobras, já considerando os ajustes previstos no contrato de venda.

As Usinas termelétricas do Polo Camaçari são ativos da Petrobras que englobam as usinas Arembepe, Bahia 1 e Muricy, com potência total instalada de 329 MW. As usinas operam com óleo combustível e têm contratos de comercialização de energia no ambiente regulado com vigência até dezembro de 2023 para Arembepe e Muricy e até dezembro de 2025 para a UTE Bahia 1.

Já a compradora GPE atua desde 2001 no segmento de geração de energia, controlando agora dez usinas, distribuídas nos estados do Rio Grande do Norte, Amazonas, Tocantins e Bahia. Possui grande experiência na operação de termelétricas a óleo combustível.

A companhia já opera duas usinas parecidas na Bahia e, com as novas aquisições estratégicas, amplia sua carteira de ativos de geração. 

Ação da Petrobras (PETR4) está “extremamente descontada”, diz BB-BI

O BB Investimentos publicou na semana passada um relatório sobre os recentes anúncios da Petrobras— com destaque para o aumento no capex total, a mudança na política de dividendos e o reforço das metas de descarbonização –, enxergando potencial de valorização dos papéis da companhia.

Daniel Cobucci, analista CNPI que assinou o documento do BB-BI, definiu um preço-alvo para as ações da Petrobras no final de 2022 em R$ 36, uma valorização estimada em 21,6%. Mas o relatório demonstra que a estatal tinha potencial para fazer mais.

O especialista argumenta que os novos critérios da petroleira, com a forte priorização de remuneração aos acionistas, podem não ser a melhor alocação de capital. “Isso porque o atingimento da meta de endividamento, associado à boa perspectiva de geração de caixa, poderia permitir o investimento em projetos que tragam retorno e tenham sinergia com o portfólio“, argumenta.

Entretanto, o relatório reitera que não vê problemas na tese de investimentos da companhia. Pelo contrário: “a alta produtividade dos campos do pré-sal, notadamente Búzios e Tupi, aliada a uma boa resiliência em relação aos custos de extração (lifting cost), deixa a companhia em uma posição extremamente favorável em termos de geração de caixa, e os múltiplos baixos, dado o EV/EBITDA 2022 em 2,6x, colaboram na manutenção da recomendação. Ou seja, mantidas as condições atuais, a Petrobras está extremamente descontada“.

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