Petrobras (PETR4) inicia fase vinculante da venda da Deten, em Camaçari (BA)

Em fato relevante divulgado nesta quinta (16), a Petrobras (PETR4) anunciou inicio da fase vinculante referente à venda da totalidade de sua participação acionária de 27,88% na Deten Química, empresa que fica no polo do industrial de Camaçari, na Bahia. Com isso, a petroleira conclui a fase não vinculante, iniciada em no dia 8 de julho.

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Segundo a Petrobras, a Detan é líder no mercado brasileiro, comercializando as principais matérias-primas para a produção de detergentes biodegradáveis líquidos e em pó, de uso doméstico e industrial.

É também a única produtora em território nacional do Linear Alquilbenzeno (LAB), precursor do Ácido Linear Alquilbenzeno Sulfonato (LABSA), do qual também é fabricante. Produz ainda o Alquilado Pesado (ALP), utilizado em aditivos lubrificantes e óleo têxtil.

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Segundo a empresa, os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.

“A divulgação está de acordo com as normas internas da Petrobras e com o regime especial de desinvestimento de ativos pelas sociedades de economia mista federais”, diz a estatal.

Petrobras mira venda de petroquímicas

A Petrobras já mirava a venda de ativos de outras petroquímicas. A Deten estava na fila desde junho, mas a empresa também tem planos para a venda da Companhia Petroquímica do Nordeste (Copenor) e Fábrica de Catalisadores Carioca (FCC).

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A Copenor é uma supridora relevante de metanol e seus derivados no mercado brasileiro. A empresa trabalha para os segmentos de biodiesel, agronegócios e químicos.

Já a FCC produz e entrega soluções em catalisadores e aditivos para o craqueamento catalítico de petróleo — ou seja auxilia na transformação do petróleo bruto em gasolina, diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP).

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Em agosto, a petroleira já havia anunciado a venda de seus ativos da petroquímica Braskem (BRKM5), na qual possuía 47% de ações de controle. As desestatizações que a Petrobras deseja concluir fazem parte do Plano Estratégico 2021-2025 da estatal.

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(Com informações do Estadão Conteúdo)

Bruno Galvão

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