A Petrobras (PETR4) decidiu migrar as operações que realizava no Aeroporto de Cabo Frio para o Aeroporto de Maricá, ambos no Rio de Janeiro, para a otimizar a logística do campo de Búzios, no pré-sal da bacia de Santos.
Segundo a Petrobras, a medida representa um ganho logístico significativo para o atendimento de sondas e das unidades de manutenção e segurança.
O campo de Búzios é a maior aposta atual da Petrobras e, segundo a presidente da estatal, Magda Chambriard, será o maior campo do País – substituindo o campo de Tupi – e pode atingir produção de 1,5 milhão de barris por dia.
A marca de 1 milhão de barris por dia deverá ser alcançada no terceiro trimestre do ano que vem, informou a executiva.
Com o atendimento ao campo de Búzios, o Aeroporto de Maricá se torna o terceiro maior em movimentação de passageiros para a Petrobras, atrás apenas dos heliportos de Farol de São Tomé, em Campos, e de Jacarepaguá, ambos também localizados no Rio de Janeiro.
“Além da otimização logística, a transferência das operações de transporte aéreo para Maricá possibilita economia de tempo, pois o aeroporto desta cidade é mais próximo da base do campo de Búzios. Assim, o deslocamento da força de trabalho passa a ser reduzido em cerca de duas horas”, informou a estatal.
Pelo aeroporto de Maricá, a Petrobras passou a transportar pessoas e pequenas cargas, operações que antes estavam sendo realizadas pelo aeroporto de Cabo Frio.
Petrobras terá sexta unidade em Maricá
O Aeroporto de Maricá passou a operar dez aeronaves, com 536 voos por mês, ofertando 13.500 vagas mensais. Essas operações aumentarão, ainda mais com a chegada do FPSO Almirante Tamandaré no campo de Búzios até o fim deste ano.
Essa será a sexta unidade de produção a ser instalada no campo e terá cerca de 180 trabalhadores a bordo, informou a Petrobras.
Com Estadão Conteúdo