Petrobras (PETR4): tribunal nega recurso que pedia anulação de venda de ex-subsidiária
A Segunda Turma de Julgamento do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) negou, por unanimidade, recurso apresentado em ação popular que buscava anular a venda da NTS (Nova Transportadora do Sudeste), ex-subsidiária da Petrobras (PETR4) realizada em 2017.
O recurso segue uma ação popular impetrada pela advogada da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Raquel Sousa, em 2016, visando uma liminar para suspender a venda da subsidiária da Petrobras.
A Petrobras e a União Federal entraram com processo no TRF5 e conseguiram derrubar a decisão.
A ação seguiu o curso normal e foi julgada improcedente, o que levou ao pedido de recurso popular contra a venda da ex-controlada da Petrobras.
A NTS foi privatizada em abril de 2017, com a negociação de 90% da participação acionária da estatal para o grupo canadense Brookfield, por US$ 5 bilhões.
A empresa possui mais de 2 mil quilômetros de gasodutos ligando os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, responsáveis por 50% do consumo de gás do Brasil, ao gasoduto Bolívia-Brasil, terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL) e plantas de processamento de gás.
Petrobras: Genial reforça que ações seguem atraentes com dividendos acima do guidance
Em prévia para os resultados do quarto trimestre de 2023, os analistas da Genial renovaram a recomendação de manter as ação das Petrobras (PETR4).
A casa introduziu um novo preço-alvo para as ações de PETR4 de R$ 47,00 por papel. Segundo os analistas, o valor se justifica por três fatores otimistas para as operações da petroleira.
O primeiro deles é que nas últimas certificações de reservas foram anunciados maiores volumes de produção. Em seguida, a remoção do deságio de 10% aplicado sobre refino e comercialização da empresa e, por fim, levando em consideração a curva de investimentos em 90% (dos US$ 90 bilhões esperados entre 2024 e 2028), sem previsão de prejuízos à curva de produção.
Sendo assim, ao fim de 2024, a Genial enxerga a Petrobras (PETR4) negociando com um 3,0x EV/EBITDA e um rendimento de 18% de fluxo de caixa.
Olhando para o 4T23, a estimativa dos analistas é de um EBITDA de R$ 77 bilhões para a petroleira. “Nossa estimativa é pautada principalmente no preço médio do brent realizado ao longo do trimestre somados a razoável manutenção da paridade dos preços dos combustíveis ao longo do trimestre”, justifica a research.
Grande parte do otimismo dos analistas também se deve à Margem Equatorial, região ao Norte e Nordeste do Brasil onde a petroleira deseja começar a perfurar para exploração.
“[A Margem Equatorial] segue sendo o ativo com maior potencial transformacional da Petrobras tendo em vista as grandes reservas descobertas em regiões próximas”, reforça o relatório na Genial, publicado na noite desta segunda-feira (5).
Com Estadão Conteúdo