Petrobras (PETR4) assina acordo com TotalEnergies e Casa dos Ventos para avaliar projetos em energias renováveis

A Petrobras (PETR4) assinou na quinta-feira (14) um memorando de entendimento não vinculante com a TotalEnergies e Casa dos Ventos para avaliar projetos de energias renováveis no Brasil.

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Segundo a estatal, o objetivo é desenvolver estudos conjuntos para estudar oportunidades de negócios em eólica onshore, offshore, solar e hidrogênio de baixo carbono no país, utilizando os expertises de cada empresa.

A Petrobras e a TotalEnergies são parceiras em ativos importantes de exploração e produção no Brasil, tais como Mero, Iara, Atapu e Sépia, entre outros, além de manterem parceria estratégica no país na área de pesquisa e desenvolvimento vigente desde 2017.

“A extensão dessa parceria para a área de renováveis é um passo natural e se encaixa na estratégia de ambas as empresas de avançar na transição energética justa. A Casa dos Ventos por sua vez, agrega sua expertise no desenvolvimento de projetos de geração eólica e solar onshore no mercado brasileiro”, disse o presidente da companhia, Jean Paul Prates.

Petrobras (PETR4): investimentos em eólicas vão afetar dividendos no curto prazo? Analistas respondem

Em relatório divulgado na última quarta-feira (13), o Itaú BBA afirmou que os últimos projetos de investimento em energia eólica offshore anunciados pela Petrobras estão em estágios iniciais e não devem afetar o potencial da empresa de pagar dividendos.

Em comunicado na quarta, a Petrobras informou que encaminhou, junto ao Ibama, um pedido para iniciar o processo de licenciamento ambiental de dez áreas no mar brasileiro destinadas ao desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore, com potencial de até 23 gigawatts (GW) de capacidade.

“O pedido de início de licenciamento é uma sinalização de interesse da Petrobras para o desenvolvimento de projetos próprios, além dos projetos de parceria, que continuam sendo uma prioridade, a exemplo das áreas que estão sendo estudadas em conjunto com a Equinor. As duas empresas estão avaliando a viabilidade de projetos de geração de energia eólica na costa brasileira, com potencial para gerar até 14,5 gigawatts (GW)”, informou a companhia.

Também junto à estatal, está a Weg (WEGE3), que anunciou uma parceria estratégica com a Petrobras para o desenvolvimento do aerogerador onshore de 7 megawatts (MW), o primeiro desse porte a ser fabricado no Brasil. A petroleira investirá quase R$ 130 milhões nos próximos 25 meses no projeto que já está em andamento pela multinacional catarinense.

No relatório, o Itaú BBA afirmou que os projetos estão em estágios iniciais e ainda deverão passar por diversas análises de viabilidade técnico-econômica e ambiental antes de estarem maduros o suficiente para serem considerados internamente uma proposta concreta de investimento e serem incluídos no plano estratégico da Petrobras.

Assim, o banco acredita ser pouco provável que estes projetos eólicos offshore sejam incluídos no próximo plano estratégico (2024-28), reforçando a expectativa de que não haja grandes alterações no novo plano da empresa a ser anunciado em novembro.

“Embora esperamos algumas preocupações dos investidores em relação ao anúncio, reiteramos a nossa opinião de que este compromisso de investimento não se concretizará em breve e, portanto, não afetará o potencial da empresa de pagar dividendos no curto prazo“.

O Itaú BBA mantem recomendação para as ações da Petrobras em “market perform“, o equivalente a “neutro”, com preço-alvo a R$ 27.

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Petrobras (PETR4) continuará as obras na Refinaria de Abreu e Lima RNEST

Nesta quinta-feira (14), a Petrobras confirmou os rumores de que daria continuidade às obras para implantação do Trem 2 da Refinaria Abreu e Lima – RNEST.

À Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que, com ase nas premissas do Plano Estratégico 2023-2027 e após uma reavaliação do Projeto RNEST, foi confirmada a atratividade econômica da implantação.

Refinaria da Petrobras em Abreu e Lima (PE)

Localizada no município de Abreu e Lima, em Pernambuco, a Refinaria Abreu e Lima – RNEST atua em operação parcial desde 2014, com autorização para produzir cerca de 100 mil barris de petróleo/dia. Ela foi a primeira refinaria construída integralmente com tecnologia brasileira.

Em 2015, a refinaria teve as obras paralisadas, durante as investigações da Operação Lava Jato. Até então, apenas uma das torres de refino havia sido concluída.

De acordo com o Plano Estratégico 2023-2027 da Petrobras, o valor de investimento no Refino divulgado é de cerca de US$ 8 bilhões, sendo US$ 1,5 bilhão destinado ao Projeto RNEST.

O Trem 2 da RNEST tem o início das operações previsto para 2027, quando a petroleira conseguirá expandir a sua capacidade de refino nacional, viabilizando o aumento da produção de derivados, principalmente diesel S10, para atender às demandas do mercado.

Para esta sexta-feira (15), estava marcado um evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para celebração da retomada das obras da RNEST, em Pernambuco, Entretanto, o evento foi adiado para conflitos na agenda presidencial e ainda não tem a nova data confirmada.

Petrobras também disse que os próximos acontecimentos julgados relevantes a respeito da Refinaria serão prontamente divulgados ao mercado.

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Giovanni Porfírio Jacomino

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