A Agência Nacional de Petróleo (ANP) informou, nesta terça-feira (21), que a Petrobras (PETR4) produziu, em média, 2,147 milhões de barris diários de petróleo. Esse valor é equivalente a queda de 3% na produção da commodity no segundo trimestre, em comparação com o primeiro.
A baixa no segundo trimestre, segundo a agência, é devido a pandemia do novo coronavírus (covid-19) que retraiu o consumo global. Apesar da queda, em junho foi registrado alta de 9,2% na produção de petróleo da Petrobras, em relação a maio.
No mês passado, a estatal produziu, em média, 2,234 milhões de barris por dia. Trata-se do segundo melhor mês no semestre, atrás de janeiro. Dessa forma, os últimos dados apontam uma recuperação da produção da estatal.
A Petrobras encerrou o primeiro trimestre deste ano com uma produção média de 2,181 milhões, alta de 14% em comparação com o mesmo período no ano passado.
A metodologia de contabilização de produção de petróleo da ANP é diferente de como a própria Petrobras contabiliza. A estatal considera líquidos de gás natural, e a agência inclui o condensado. Apesar da diferença, o mercado avalia como um bom indicativo.
Petrobras confirma venda de 10% da TAG
A Petrobras confirmou, na noite da última segunda-feira (20), a venda de sua participação remanescente de 10% na Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG) à Engie (EGIE3). A informação foi revelada por meio de um comunicado ao mercado.
O valor da transação, segundo a Petrobras, é de R$ 1,1 bilhão. No entanto, devido ao desconto de R$ 110 milhões já recebidos no mês passado, a título de dividendos e os “demais ajustes previstos em contrato”, o negócio foi fechado por R$ 1 bilhão, quitado integralmente na última segunda-feira. O fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ) e a GDF International também fazem parte do grupo comprador.
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A estatal salientou que o valor transacionado deve ser comparado com a alienação de 90% da TAG em junho do ano passado, período em que a dívida da transportadora aumentou de R$ 2 bilhões para R$ 23 bilhões — o que fez com que a Petrobras recebesse R$ 2 bilhões. Esse montante já estava incluso em contrato, conforme divulgado no balanço do terceiro trimestre de 2019.