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Petrobras (PETR4): conselho tem reunião na quarta, mas não deve reajustar preços, diz jornal

Petrobras (PETR4)

Petrobras (PETR4) Foto: Agência Brasil.

O conselho de administração da Petrobras (PETR4) tem reunião marcada para esta quarta-feira (26). O encontro vai discutir questões como o preço dos combustíveis. No entanto, o mercado não trabalha com a hipótese de que haja alguma deliberação sobre o assunto antes do segundo turno da eleição presidencial, no próximo domingo (30).



Segundo informações do jornal Valor Econômico, essa reunião da Petrobras seria como um encontro entre os executivos da empresa para prestação de contas. O preço dos combustíveis deve ser um dos assuntos em discussão, já que o valor praticado no Brasil está descolado do cenário internacional.

A reportagem relata que, neste momento, membros do alto escalão da Petrobras estão se concentrando em pautas burocráticas, como aprovação de relatórios. Ao que tudo indica, o corpo diretivo está adiando definições de preços e aguardando o resultado eleitoral para essas decisões.

Neste ano, o preço dos combustíveis tomou grande parte do debate político, em razão de alcançar os maiores patamares históricos. O diesel, por exemplo, chegou à casa de R$ 7 e a gasolina passou de R$ 8 nas bombas dos postos.

Em junho, o governo zerou os impostos federais e conseguiu aprovar uma medida para limitar a cobrança dos estados, como ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), sobre os combustíveis. Isso derrubou os preços por todo o país e puxou os índices de inflação para baixo.

Preços da Petrobras defasados

Embora a cifra tenha se mantido estável por mais de três meses, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo), ela está voltando a subir.

Na última semana, o órgão informou que o preço médio da gasolina passou de R$ 4,79 para R$ 4,88 no intervalo de 15 dias. Diesel e Etanol também sofreram variação positiva.

Mesmo assim, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), há uma defasagem nos preços do país, uma vez Petrobras não faz reajuste há quase dois meses. Pelos cálculos da entidade, a diferença média em relação ao mercado internacional é de 5% para a gasolina e 14% para o diesel.

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