A Petrobras (PETR4) informou ter sido cumprido nesta quinta-feira (1) mandado de reintegração de posse de um terreno da estatal em Itaguaí, onde seria construído um polo petroquímico, mas que não saiu do papel.
De acordo com a Petrobras, para garantir o cumprimento da ordem judicial, a empresa forneceu álcool gel e máscara, além de transporte até três rodovias próximas ao município de Itaguaí para as pessoas expulsas do local.
A empresa também informou que ainda forneceu alimentação, colchonetes e cobertores para atender as pessoas que ficarão temporariamente em abrigos disponibilizados pela prefeitura.
A operação chegou a fechar a entrada do município, no início da manhã, e teve o apoio do Batalhão de Choque e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
A Polícia Militar enfrentou a resistência dos cerca de 400 moradores da ocupação e usou bombas de efeito moral para entrar no local, batizado de “Acampamento de Refugiados Primeiro de Maio”.
A ocupação nasceu como um protesto contra a falta de moradia, de comida e de vacina contra o covid-19, mas também contra a política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras, de paridade com preços de importação. Liderado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o movimento teve o apoio da Federação Única dos Petroleiros (Fup).
Petrobras levanta R$ 11 bi com follow-on da BRDT
A Petrobras levantou R$ 11,358 bilhões com a oferta pública de distribuição secundária de ações (follow-on) da BR Distribuidora (BRDT3). A demanda pela ação a R$ 26,00, preço fechado na venda, chegou a encostar em R$ 25 bilhões. A operação atraiu ordens de 120 fundos, locais e estrangeiros, de acordo com fontes.
Alguns fundos chegaram a fazer pedidos individuais de R$ 500 milhões pelos papéis, que pertenciam para a Petrobras, que agora sai do capital da companhia. Entre os fundos, houve muitos participantes do tipo long-only, que têm perfil de longo prazo.
(Com Estadão Conteúdo)