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Petrobras (PETR4) é retirada da carteira de dividendos da XP; veja os motivos

Dividendos

Dividendos. Foto: iStock

A XP Investimentos divulgou sua nova carteira recomendada de ações focada em dividendos, contando com duas novas mudanças no portfólio. Uma delas foi a saída da Petrobras (PETR4) das recomendações, dando lugar a um aumento de exposição na Cemig (CMIG4), cuja posição era de 5% e agora é de 10%.

Segundo a XP, a Petrobras vem passando por um desempenho negativo na Bolsa de Valores depois que seu conselho de administração decidiu continuar com seus dividendos sendo definidos pela fórmula mínima, no valor de US$ 2,9 bilhões, o que representa 3% de rendimento.

Já em relação ao aumento de posição na Cemig, a XP explica que a ação vem negociando com um “valuation atrativo em relação aos seus pares”. Outro destaque feito para a empresa é que ela conta com uma política de dividendos cujo payout é de 50%, gerando “proventos que chamam a atenção”.

Além da Petrobras: Engie deixa carteira de dividendos da XP

Além da Petrobras, outra empresa que deixa a carteira da XP focada em dividendos é a Engie (EGIE3), visando gerar espaço para a inserção da Vivo (VIVT3).

Dentre os argumentos que embasam essa movimentação está o anúncio de “sólidos resultados” pela Vivo, referente ao quarto trimestre de 2023 (4T23). Além disso, a XP continua “construtiva” em relação à política de dividendos da empresa.

Veja a seguir a carteira de dividendos da XP para abril de 2024:

EmpresaSetorPesoDY
Auren (AURE)Elétricas10%10,00%
Banco do Brasil (BBAS3)Bancos10%8,10%
Cemig (CMIG4)Elétricas10%9,00%
Copasa (CSMG3)Saneamento10%10,40%
Copel CPLE6Elétricas10%Restrito
Itaú (ITUB4)Bancos15%12,60%
Taesa (TAEE11)Elétricas10%10,30%
Tim (TIMS3)TMT10%7,70%
Vale (VALE3)Mineração & Siderurgia10%12,30%
Vivo (VIVT3)TMT5%1,50%

A XP lembra que as ações recomendadas de sua carteira de dividendos têm como perspectiva a distribuição contínua e consistente de lucros aos investidores na forma de proventos. Também são considerados dividend yield atrativo, qualidade de gestão, modelo de negócios e preferência por empresas de natureza mais defensivas.

Durante o mês de março, a carteira apresentou um retorno negativo de 1,1%, inferior ao Ibovespa, cujo desempenho foi de baixa de 0,7%. Desde que a XP criou sua carteira de dividendos, em julho de 2018, ela conta com um retorno acumulado de +154,2%, enquanto a performance do principal índice de ações foi de +76,1%.

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