A estatal petrolífera Petrobras (PETR4) conseguiu nesta sexta-feira (7), através da Justiça, a reintegração de posse do terreno em Itaguaí, no Rio de Janeiro. O terreno está sendo ocupado por aproximadamente 400 famílias, desde o início desse mês, como forma de protesto.
A ocupação seria um protesto contra a falta de moradia, de comida e de vacina contra a covid-19, mas também contra a política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras, de paridade com preços de importação.
Segundo a estatal petrolífera, a reintegração está prevista para ocorrer ainda nessa sexta-feira (7).
Batizado de “Acampamento de Refugiados Primeiro de Maio”, o local tinha a previsão de abrigar um parque petroquímico e a Zona de Processamento e Exportação de Itaguaí, que nunca foram para frente.
Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que apoia o movimento, a polícia está neste momento no local para garantir a saída do movimento.
O acampamento montou barracas para abrigar as famílias e uma cozinha improvisada. Os sindicalistas argumentam que o terreno pertence à Petrobras e, portanto, à União.
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Petrobras vende termelétricas para São Francisco Energia
A Petrobras assinou no início dessa semana a venda de três usinas termelétricas a óleo combustível para a São Francisco Energia, empresa subsidiária da Global Participações em Energia.
As unidades da Petrobras estão localizadas no Polo Camaçari (BA) e foram negociadas por R$ 95 milhões.
O valor, segundo comunicado ao mercado divulgado pela petrolífera, não considera ajustes previstos em contrato até o fechamento da transação, que ainda aguarda as aprovações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A Petrobras esclarece ainda que o projeto de desinvestimento da UTE Canoas, no Rio Grande do Sul, está em andamento e as etapas subsequentes serão divulgadas ao mercado oportunamente.
Com informações do Estadão Conteúdo