Site diz que Petrobras (PETR4) recusou oferta do BTG (BPAC11) pela Braskem (BRKM5); empresa nega

O colunista Lauro Jardim divulgou, em seu blog no jornal O Globo, que a Petrobras (PETR4) recusou formalmente a oferta do BTG pela Braskem (BRKM3).

BTG (BPAC11), Unipar (UNIP6) e Apollo: veja as propostas feitas para comprar a Braskem (BRKM5)

A informação foi negada pela Petrobras em fato relevante no último domingo (28). Confira o pronunciamento:

“Petrobras, em relação às notícias veiculadas na mídia referentes ao processo de desinvestimento da Braskem, reafirma que sua participação na Braskem faz parte da carteira de ativos à venda pela companhia, conforme divulgado no Plano Estratégico 2022-2026. A Petrobras informa que não está conduzindo nenhuma estruturação de operação de venda no mercado privado. Adicionalmente, a Companhia informa que não é verdadeira a informação que recusou proposta do BTG”.

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A Braskem conta com outras duas propostas compra da empresa, uma da Unipar e outra da gestora americana Apollo.

A proposta da Unipar (UNIP6) se refere à aquisição das unidades produtoras de nafta com sede em São Paulo, enquanto a Apollo visa comprar 100% da Braskem.

O Bradesco já tinha negado a proposta do BTG Pactual (BPAC11) para a compra da Braskem. O intuito do BTG era de adquirir créditos que os bancos credores detêm da companhia petroquímica.

A Braskem tem a Petrobras e a Novonor (antiga Odebrecht) como seus principais acionistas. Ainda no final de julho, a empresa havia recebido três ofertas, entre elas, a do BTG Pactual.

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As ofertas feitas à Petrobras e Nonovor

Uma matéria do Valor Econômico informava que Apollo, BTG Pactual e Unipar fizeram “ofertas independentes e com termos distintos” pela maior fabricante de resinas do continente. As propostas partiriam de R$ 40 por ação da Braskem.

A proposta do BTG Pactual era de adquirir as dívidas da Novonor garantidas por ações da Braskem. No entanto, a oferta acabou sendo barrada com a negativa do Bradesco.

O objetivo do BTG era de transformar a Braskem em uma empresa de controle pulverizado, sem que houvesse a presença de um acionista controlador. Apesar disso, a Odebrecht poderia permanecer como sócia.

Ainda no início de agosto, o Valor Econômico noticiou que o próprio BTG Pactual apontava que as três propostas em aberto para a Petrobras e da Novonor para comprar a Braskem não deveriam satisfazer os controladores. A razão seria que os valores estariam abaixo do que as empresas estariam dispostas a aceitar, o que poderia prolongar o processo de venda da Braskem.

Quando o Valor noticiou que a Braskem recebeu três propostas formais, ele já tinha adiantado que a existência das ofertas não queria dizer que haveria um negócio em breve. Isso porque não se tinha uma expectativa de que se concretizasse alguma operação antes das eleições de 2022.

Na época, a Novonor dizia que estava aguardando o resultado do pleito. Apesar dos valores das propostas terem ficado abaixo do que se pretendia, elas não tinham sido inicialmente descartadas.

Além disso, a Petrobras e os outros acionistas garantem o direito de vender as ações da empresa com as mesmas condições aceitas pela Novonor, conforme o estatuto da Braskem e o acordo de acionistas.

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João Vitor Jacintho

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