No fechamento de quinta-feira (1º) a Petrobras (PETR4) atingiu seu recorde de valor de mercado.
Com uma alta de cerca de 9% desde o início de 2024 nas ações da Petrobras, a estatal chegou a um valor de mercado de R$ 552 bilhões.
Em nota enviada à imprensa, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que o recorde é consequência da retomada de investimentos que a nova gestão tem realizado no último ano.
“O recorde no valor das ações reforça o compromisso da companhia em gerar valor para acionistas, clientes, colaboradores e para a sociedade como um todo. A Petrobras continua empenhada em sua missão de fornecer energia de forma segura, responsável e sustentável, mantendo sua posição de destaque no mercado global”, declarou.
Conforme dados do Status Invest, além disso a Petrobras soma um patrimônio líquido de R$ 386 bilhões e um valor de firma (enterprise value) de R$ 784 bilhões.
Além disso, o dvidend yield (DY) de PETR4 é de 17,8%.
Isso, pois foram pagos R$ 7,31 em dividendos da Petrobras no acumulado dos últimos 12 meses.
- Ações chegam a cair até 12,85% e tombam na Bolsa: o que aconteceu com a Cogna (COGN3) hoje?
- Dasa (DASA3) avalia estratégias de venda de fatia ou até controle, diz jornal; empresa nega
- Ibovespa: Veja 7 pontos que preocupam gestores em 2024, segundo a AZ Quest
- Petrobras (PETR4) corta preço do gás natural em 2%
Petrobras saltou 8,6% em janeiro, maior alta do Ibovespa
O Ibovespa, principal índice de ações da B3, registrou uma queda de 4,79% no acumulado de janeiro, aos 127.752,28 pontos.
Na máxima do mês, o índice chegou a bater os 134.194,94 pontos, já mínima foi de 125.875,65 pontos.
A queda do Ibovespa em janeiro interrompe uma sequência de dois meses positivos para o índice de ações. As movimentações do mercado vieram com investidores ajustando suas posições, ao passo que as perspectivas em relação ao corte de juros nos EUA são revistas.
Enquanto isso, os investidores brasileiros já estavam precificando um possível corte de 0,5 p.p. na taxa básica de juros, a Selic, o que de fato se concretizou ontem (31), em decisão tomada na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Além do cenário macroeconômico, questões micro das empresas e até mesmo o contexto geopolítco influenciaram nas maiores altas e baixas do Ibovespa em janeiro. No campo positivo, por exemplo, a Petrobras (PETR4) foi protagonista, em meio às tensões no Mar Vermelho que vêm mexendo com o preço do petróleo.
Confira abaixo as maiores altas do Ibovespa em janeiro.
- Petrobras PN (PETR4): +8,62%
- Petrobras ON (PETR3): +8,16%
- Cielo (CIEL3): +7,49%
- Grupo Soma (SOMA3): +6,31%
- Ultrapar (UGPA3): +6,26%
As ações preferenciais da empresa lideraram os ganhos do Ibovespa em janeiro, com +8,62%, e as ações ordinárias (PETR3) vieram logo em seguida, com +8,16%. Esse desempenho positivo acontece em meio a alta do petróleo no mercado internacional.
No início de janeiro, o petróleo estava cotado a US$ 75,91. De lá para cá, acumulou alta de 7,64% e encerrou o mês valendo US$ 81,71, o que beneficia as ações de empresas relacionadas à commodity, incluindo a Petrobras.