A Petrobras (PETR4) informou, nesta quarta-feira (7), que atingiu um novo recorde na produção de Diesel S-10 em setembro. A produção do combustível, de baixo teor de enxofre, atingiu 1,89 milhão de metros cúbicos no mês passado — quarto mês consecutivo de aumento.
As vendas também atingiram a máxima histórica, chegando a 1,91 milhão de metros cúbicos. Segundo o comunicado da Petrobras, o volume é 7,3% maior que o do recorde anterior, de 1,78 milhão de metros cúbicos, registrado em julho deste ano.
“O crescimento da produção do Diesel S-10 ocorre nos últimos anos em função de maior demanda pelo produto no Brasil, que acompanha a evolução dos motores de veículos pesados e utilitários movidos a diesel, responsáveis pela maior parte da circulação de mercadorias no território nacional”, explica a petroleira.
No que diz respeito às vendas, a Petrobras atribui o desempenho às ações comerciais implementadas para mitigar os efeitos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) sobre a demanda por combustíveis no País. Segundo a estatal, também contribuem os esforços para reduzir a oferta do Diesel S-500, que possui maior teor de material poluente.
Os patamares de produção da petroleira para o combustível vêm batendo recordes desde junho, quando foram produzidos 1,63 milhão de metros cúbicos. Em julho, a produção subiu a 1,81 milhão de metros cúbicos, e em agosto, chegou a 1,84 milhão.
Petrobras vende ativos no Uruguai e continua desinvestimentos por mais eficiência
A Petrobras informou, na última sexta-feira (2,) que fechou a venda de toda sua participação na Petrobras Uruguay Distribuición (PUDSA), no Uruguai, para o Grupo Disa, pelo valor de US$ 61,70 milhões (cerca de R$ 347,27 milhões). A operação foi realizada através da sua controlada indireta Petrobras Uruguay Sociedad Anónima de Inversiones (Pusai).
A companhia, em comunicado, destacou que o valor será pago em duas parcelas, sendo uma no valor de US$ 6,17 milhões na assinatura do contrato, e a segunda de US$ 55,53 milhões no fechamento da transação, “sem considerar os ajustes devidos”.
“A operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos”, explica a petroleira.
Com informações do Estadão Conteúdo.