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Petrobras (PETR4) anuncia reajuste nos preços da gasolina e do gás de cozinha

Gasolina Petrobras

Gasolina Petrobras. Foto: iStock

Nesta segunda-feira (08), a Petrobras (PETR4) anunciou um reajuste nos preços da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras.

O preço da gasolina aumentou em R$ 0,20 por litro, para R$ 3,01. Já o litro do gás de cozinha de 13kg subirá R$ 3,10, para R$ 34,70. Os reajustes são válidos a partir desta terça-feira (09).

Esse é o primeiro aumento de preços na gasolina e no gás de cozinha feito pela gestão Magda Chambriard, ainda que a nova presidente da Petrobras tenha indicado que a estatal vai manter a atual estratégia de não adotar a política da paridade internacional dos preços.

O último reajuste na gasolina foi uma redução, ocorrida em 21 de outubro de 2023. Antes, em 16 de agosto daquele ano, havia ocorrido um aumento.

Em relação ao gás de cozinha, ocorreram reduções em 17 de março de 2023 e em 1° de julho do mesmo ano. Em 11 de março de 2022 ocorreu o último aumento nos preços.

Petrobras (PETR4): BTG vê ação subvalorizada, destaca política de dividendos e reitera ‘compra’

Analistas do BTG Pactual realizaram uma reunião com Magda Chambriard, presidente da Petrobras (PETR4), e parecem ter gostado do que ouviram. Em relatório, os analistas reiteram que a estatal é a “top pick” no setor, e com isso, mantém recomendação de compra.

Um dos pontos destacados pelo BTG foi a perspectiva sobre os dividendos da Petrobras. Segundo os analistas, Magda Chambriard disse que não há planos para alterar a política de proventos da companhia, sugerindo que o atual nível de pagamento será mantido.

“Chambriard destacou que os acionistas privados da empresa não são os únicos interessados em dividendos, e que a companhia precisa continuar focando em projetos rentáveis”, dizem os analistas, que projetam retornos de 17% em dividendos durante os próximos 12 meses.

A presidente da Petrobras também disse que não há intenções de alterar o atual plano estratégico da Petrobras, destacando a continuidade do foco na exploração e produção de petróleo e gás, além de importância de investir na reposição de reservas.

No entanto, a casa espera alguns desafios na execução do plano, sobretudo pelas restrições na cadeira de suprimentos. Com isso, os analistas esperam um investimento 20% abaixo do guidance, o que abriria espaço para um nível ainda mais elevado de pagamento de dividendos.

Outro ponto que não deve ser alterado, segundo a CEO da Petrobras, é a atual política de preços da companhia, que não mais acompanha a paridade internacional. Segundo a casa, Chambriard está satisfeita com a atual estratégia.

Em resumo, o BTG reconhece que as mudanças na presidência da empresa amentam o prêmio de risco exigido pelos investidores, mas acredita que o atual valuation das ações da Petrobras acomodam tais riscos.

A casa destaca que 18 meses após Lula assumir a presidência da República, a companhia vem apresentando resultados sólidos e consistentes, e por isso, espera surpresas nos próximos dois anos. Os analistas dizem que a Petrobras está subvalorizada e a colocam como “top pick” no setor. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 19 para as ADRs negociadas em Nova York.

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