Petrobras (PETR4) anuncia reajuste e diesel ficará mais caro nesta terça (10); veja valores

A Petrobras (PETR4) elevará o preço do diesel nas refinarias em medida que passa a valer já nesta terça-feira (10). O preço médio de venda de diesel para as distribuidoras passará de R$ 4,51 para R$ 4,91 por litro. Segundo o comunicado da petrolífera, os preços de gasolina e do GLP permanecerão inalterados.

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A Petrobras justificou o aumento no preço do diesel ressaltando que o último reajuste ocorreu há cerca de dois meses, em 11 de março, quando “refletia apenas parte da elevação observada nos preços de mercado“.

“Esta decisão observou tanto o desalinhamento nos preços quanto a elevada volatilidade no mercado”, afirmou a Petrobras, em nota.

“Desde aquela data, a Petrobras manteve os seus preços de diesel e gasolina inalterados e reduziu os preços de GLP, observando a dinâmica de mercado de cada produto”, completou.

A petroleira aponta que, no momento, há uma redução na oferta de diesel, que pressiona os preços globalmente.

“Os estoques globais estão reduzidos e abaixo das mínimas sazonais dos últimos cinco anos nas principais regiões supridoras. Esse desequilíbrio resultou na elevação dos preços de diesel no mundo inteiro, com a valorização deste combustível muito acima da valorização do petróleo. A diferença entre o preço do diesel e o preço do petróleo nunca esteve tão alta”, frisou.

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As refinarias da petroleira operavam com utilização de 93% da capacidade instalada no início de maio, “considerando as condições adequadas de segurança e de rentabilidade”, ou seja, perto do nível máximo, mas ainda aquém da demanda doméstica.

“Dessa forma, cerca de 30% do consumo brasileiro de diesel é atendido por outros refinadores ou importadores. Isso significa que o equilíbrio de preços com o mercado é condição necessária para o adequado suprimento de toda a demanda, de forma natural, por muitos fornecedores que asseguram o abastecimento adequado”, argumentou a Petrobras.

Petrobras segue concorrentes ao ‘eliminar defasagem’

Na nota, a Petrobras informou ainda que “reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, acompanhando as variações para cima e para baixo, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos da volatilidade, ou seja, evita o repasse das variações temporárias que podem ser revertidas no curto prazo“.

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A empresa citou como exemplo variações apenas circunstanciais nos preços do petróleo e na taxa de câmbio.

O comunicado lembra ainda que a política de reajustes “está em conformidade com os parâmetros legais e o ambiente de livre competição que vigora no Brasil há mais de vinte anos, de acordo com a Lei 9478/97 Lei do Petróleo”.

“Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,06, em média, para R$ 4,42 a cada litro vendido na bomba”, diz o documento”.

“Uma variação de R$ 0,36 por litro. Com esse movimento, a Petrobras segue outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda acompanhando os preços de mercado”, acrescenta a Petrobras.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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