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Queda na produção da Petrobras (PETR4) preocupa?

Petrobras (PETR4). Foto: iStock.

Petrobras (PETR4). Foto: iStock.

A Petrobras (PETR4 divulgou nesta semana seu relatório de produção e vendas referente ao quarto trimestre de 2024, com redução de 10,5% na produção frente ao mesmo período de 2023. Mas essa queda é motivo de preocupação, principalmente pensando em dividendos? O Decodificador de Investimentos da Status Invest Assessoria te explica.

Apesar da queda na produção da Petrobras, o volume de vendas subiu 1,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Os dados dividiram opiniões entre analistas: enquanto a retração na produção levanta preocupações sobre o impacto nos resultados financeiros, o crescimento nas vendas pode demonstrar a capacidade da companhia de se manter firme em um cenário desafiador.

Em meio a este cenário, algumas casas de análise já começam a projetar os impactos desses números nos resultados financeiros da companhia, que serão divulgados no próximo dia 26 de fevereiro.

Decodificador de investimentos

Você deve estar se perguntando por que isso é importante. A seguir, Mateus Apud, assessor na Status Invest Assessoria de Investimentos, te explica.

Os números operacionais da Petrobras são bastante relevantes para os investidores por impactarem diretamente o potencial de geração de caixa da companhia e, consequentemente, sua capacidade de distribuição de dividendos.

De acordo com um relatório da XP, a queda na produção, combinada com a redução dos preços do Brent (de US$ 74,9 para US$ 79,9 por barril) e preços mais baixos dos derivativos, deve resultar em um EBITDA ajustado de US$ 10,5 bilhões no quarto trimestre. Isso representa uma queda de 10% em relação ao trimestre anterior.

Já o BTG Pactual apresenta projeções ligeiramente mais otimistas, estimando um EBITDA de US$ 10,8 bilhões para o período, uma redução de 7% na comparação trimestral. A casa mantém uma visão positiva para 2025, destacando a recente alta nos preços do petróleo e a valorização do real como fatores favoráveis.

Quanto aos dividendos da Petrobras, tema que sempre atrai a atenção dos investidores, as projeções indicam que, apesar do cenário desafiador, a estatal deve manter uma remuneração consistente aos acionistas.

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A XP projeta uma distribuição de aproximadamente US$ 3 bilhões em dividendos ordinários, o que representa um dividend yield trimestral de 3,4%.

Já o BTG prevê uma distribuição ligeiramente superior, de US$ 3,3 bilhões, equivalente a um yield de 3,8% no trimestre. Para 2025, a casa é ainda mais otimista, projetando um dividend yield que pode chegar a 14% considerando dividendos especiais.

É importante destacar que a política de preços da companhia tem se mantido próxima à paridade de importação (IPP), o que, segundo os analistas, garante maior previsibilidade para os resultados e suporte para as projeções de dividendos.

Para os investidores, embora os números operacionais do quarto trimestre tenham apresentado alguns pontos de atenção, especialmente na produção, as perspectivas para 2025 seguem atrativas.

O BTG, inclusive, mantém as ações da Petrobras como sua principal recomendação no setor, citando fundamentos operacionais sólidos e potencial de crescimento na produção.

Entenda como investir nesse cenário

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