Petrobras (PETR4) recebe proposta da EIG por participação no gasoduto Bolívia-Brasil

A Petrobras (PETR4) recebeu uma proposta vinculante da EIG Global Energy Partners para a venda da totalidade de sua participação (51%) na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) e de 25% na Transportadora Sulbrasileira de Gás (TSB).

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Em fato relevante divulgado nesta terça (15), a Petrobras ressaltou que a proposta está em processo de análise pela Diretoria Executiva da estatal.

“A EIG Global Energy Partners apresentou proposta vinculante, que deverá ser apreciada pela Diretoria Executiva da Petrobras para, em caso de aprovação, iniciar a fase de negociação”, disse a empresa em comunicado.

Na segunda-feira (14), a Reuters antecipou o comunicado ao noticiar a proposta feita pela EIG. No documento de hoje, a Petrobras não confirmou os valores veiculados na mídia e esclareceu que a celebração da transação dependerá das aprovações corporativas necessárias.

De acordo com a reportagem da Reuters, a EIG deve pagar entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão pela participação da Petrobras na TBG, segundo fontes que pediram anonimato para revelar as informações.

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Petrobras investirá US$ 40 bilhões no pré-sal

Fonte de mais de 70% da produção da Petrobras, o pré-sal deve ser alvo de mais de US$ 40 bilhões em projetos até o ano de 2026.

A projeção foi feita em texto recente de Joaquim Silva e Luna, presidente da Petrobras, intitulado “Pressa no pré-sal” e publicado no Estadão. Nas palavras dele, a até então a estatal  “precisou limitar seus investimentos e, consequentemente, atrasar o desenvolvimento do pré-sal”.

Isso, pois precisava direcionar boa parte de seus recursos para o pagamento de dívidas. Contudo, no momento atual, em que a companhia possui números mais robustos no seu resultado financeiro, há preparo e capacidade para “aproveitar a janela de oportunidade da transição energética”.

A estimativa é de que, no fim dos projetos que constam no planejamento da petrolífera, 79% da produção de petróleo equivalente virá do pré-sal. Nesta região, é localizado o maior ativo em águas ultraprofundas do mundo, o Campo de Búzios, que deve produzir 1,7 milhão de barris de petróleo em 2026, segundo o guidance da Petrobras.

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Monique Lima

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