O conselho de administração da Petrobras (PETR4) autorizou o encaminhamento de uma proposta para a Assembleia Geral Ordinária (AGO), que decidirá sobre o pagamento de dividendos no valor de R$ 14,2 bilhões.
Conforme comunicado na noite desta quinta-feira (7), a assembleia que decidirá sobre o novo pagamento de dividendos da Petrobras está prevista para acontecer no dia 25 de abril de 2024.
O dividendo da Petrobras teria o valor de R$ 1,09894844 por ação preferencial e ordinária. A primeira parcela é de R$ 0,54947422 por ação preferencial e ordinária, enquanto a segunda parcela tem o valor de R$ 0,54947422 por ação preferencial e ordinária.
A proposta prevê que a data de corte para os proventos seja 25 de abril de 2024 para as ações da Petrobras que são negociadas na B3. No caso das ADRs negociadas em Nova York, a data de corte será em 29 de abril de 2024.
Para quem detém ações da companhia (negociadas na B3), o pagamento da primeira parcela será feito em 20 de maio de 2024, enquanto a segunda parcela é paga em 20 de junho de 2024.
Já para quem possui as ADRs da Petrobras (Bolsa de Nova York), os pagamentos acontecem a partir de 28 de maio de 2024 e 27 de junho de 2024.
Detalhes sobre os dividendos da Petrobras
Se houver aprovação da Assembleia, os dividendos totais referentes ao exercício de 2023 somarão R$ 72,4 bilhões, já levando em conta os dividendos antecipados pela empresa durante o exercício, e também os ajustes pela Selic.
Segundo a Petrobras, essa proposta de pagamento de dividendos está em linha com a política de remuneração aos acionistas, que tinha sido aprovada no dia 28 de julho de 2023.
Conforme a política de remuneração da Petrobras, a companhia vai distribuir 45% do seu fluxo de caixa livre aos investidores se o seu endividamento bruto estiver igual ou acima do patamar máximo de endividamento descrito no plano estratégico em vigência, que é de US$ 65 bilhões.
Além disso, a Petrobras afirma que os dividendos propostos já consideram o preço de ações recompradas durante o quarto trimestre do ano passado, no valor de R$ 2,7 bilhões, assim como contabiliza a correção pela Selic em relação às antecipações de proventos referentes ao exercício social de 2023, de R$ 1,1 bilhão, descontados do montante total da remuneração aos investidores.