O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou um estudo nessa sexta-feira (23) apontando que, de acordo com dados de julho 2020, a parte do litoral fluminense da bacia de Campos, da Petrobras (PETR3; PETR4), teve uma queda de 45% nos volumes de petróleo na última década, e atualmente opera com 21 unidades.
O levantamento foi feito a pedido do Sindipetro Norte Fluminense, que está relacionado à Federação Única dos Petroleiros (FUP). Assim, a FUP apontou que juntas, as plataformas produziam 1,2 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) em 2010. Atualmente, as plataformas produzem uma média diária de 659,4 mil barris de óleo equivalente por dia. Vale destacar que a bacia de Campos, já foi a estrela em termos de produção da Petrobras.
Há 10 anos, a bacia de Campos correspondia a 79% da produção nacional. Atualmente, essa parcela é de 33%.
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Além disso, a FUP apontou que estatal petrolífera já teve o predomínio absoluto das plataformas da região, ao passo que hoje, é minoria em operação. A federação ainda destaca que entre 2010 até maio desse ano, a companhia deixou de utilizar 38 plataformas que operavam na bacia de Campos.
Nesse sentido, a federação aponta que “estas foram paralisadas, vendidas ou hibernadas pela empresa – e atualmente nada produzem, embora já tenham produzido cerca de 440 mil boe/dia em 2010”.
Além disso, a FUP destacou cortes de emprego e afirmou que “na bacia de Campos, somente a Petrobras cortou 25% dos empregos entre 2014 e junho de 2020. A empresa fechou 4.282 postos de trabalho, a maioria através de Plano de Demissão Voluntária. Para cada quatro postos de trabalho da companhia na bacia de Campos, um foi fechado”.
Última cotação da Petrobras
As ações da Petrobras, negociadas na B3 sob o ticker ‘PETR4’, fecharam o pregão dessa sexta-feira em alta de 0,88%, cotadas a R$ 20,66.
Com informações do Estadão Conteúdo.