Petrobras (PETR4): Prates defende busca por petróleo na Margem Equatorial e Bacia de Pelotas
O presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, defendeu novamente que a companhia possa prospectar petróleo em “novas fronteiras”, chegando a citar avanços na Margem Equatorial (na Bacia da Foz do Amazonas) e na Bacia de pelotas (costa do Rio Grande do Sul).
Em publicação feita neste sábado na rede social “X”, antigo Twitter, o atual presidente da Petrobras diz que a empresa vem avançando em novos projetos para produção e exploração de petróleo, inclusive no pré-sal.
“A Petrobras é uma empresa de petróleo em transição, que está promovendo uma maior integração energética e descarbonização das suas atividades enquanto mantém sua sustentabilidade financeira”, diz Prates em postagem.
Em sua publicação, o CEO da Petrobras também trouxe um trecho de uma entrevista realizada em 28 de dezembro de 2023 para a GloboNews.
Petrobras e a transição energética
Na época, Prates destacou o respeito que possui com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), porém, destacou também a importância de se prospectar petróleo na Margem Equatorial, afirmando que a transição de energia pode ser feita sem ruptura e de forma gradual.
“Respeito tremendamente o Ibama, trabalhei no licenciamento ambiental em parte da minha vida, respeito os órgãos estaduais ambientais também, então eu faço parte dessa comunidade”.
O executivo da Petrobras acredita que sua condução sobre a companhia daqui para frente deve ser pautada na transição energética.
“Me cabe hoje dirigir e conduzir a Petrobras como uma empresa de petróleo em transição. Meu entendimento é de que um ‘teto’ para o petróleo em um país como o Brasil ainda é uma coisa como se fosse uma ‘fila’, onde existem várias outras coisas que nós precisamos pensar, inclusive em relação à própria Amazônia”, disse Prates para a GloboNews na época.
Nesse sentido, Prates havia ressaltado a importância de se pelo menos buscar petróleo na região, mesmo que não necessariamente as perfurações fossem iniciadas, mas que seria necessário “buscar para saber se tem”, citando regiões situadas a 170 km do Amapá e 580 km da Foz do Amazonas.
O argumento é de que as reservas de petróleo devem ser mantidas suficientemente daqui a algumas décadas, para que o Brasil não precise realizar a exportação da commodity de outros países.
“Se o pré-sal acaba em 30/35 anos, e o petróleo continua sendo importante para a humanidade durante 50/60 anos, nós teoricamente teríamos que começar a importar petróleo de outros países”, conclui o presidente da Petrobras.