A Petrobras (PETR3; PETR4) informou, nesta quinta-feira (26), que alterou a data de pagamento dos dividendos do exercício de 2019. Desse modo, a distribuição passou do dia 20 de maio para 22 de dezembro deste ano. A medida é em razão a pandemia do novo coronavírus (covid-19).
A postergação do pagamento dos dividendos, aprovada pela Assembleia Geral Ordinária (AGO), é uma das medidas adotadas pela Petrobras para preservação de seu caixa em função do coronavírus e do choque de preços de petróleo.
O montante a ser pago, como havia sido divulgado no dia 20 de fevereiro, é de R$ 1,7 bilhão para as ações ordinárias ( R$ 0,233649 por ação) e R$ 2,5 milhões para os papéis preferenciais (R$ $ 0,000449 por ação), com base no resultado anual de 2019.
Petrobras tem alta de 55,70% no lucro líquido em 2019
A Petrobras (PETR3; PETR4) registrou seu maior lucro da história (sem contar a inflação) em 2019. O maior de uma empresa de capital aberto da história do Brasil.
O lucro líquido foi de R$ 40,1 bilhões, um recorde. O crescimento em relação a 2018, quando tinha sido de R$ 25,7 bilhões, foi de 55,70%.
Segundo a estatal, esse resultado foi impulsionado principalmente com o resultado do ganho de capital sobre desinvestimentos (principalmente TAG, BR Distribuidora e ativos de E&P), parcialmente compensado por maiores despesas financeiras com gerenciamento da dívida no mercado de capitais, maior impairment e menores preços do Brent.
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No 4T19, o lucro líquido diminuiu 10% para R$ 8,2 bilhões, principalmente devido ao ganho de capital de R$ 13,9 bilhões com a venda da BR Distribuidora registrado no 3T19 e maior impairment. Por outro lado, houve melhora nas margens de petróleo, menores despesas financeiras e ganhos de capital com a venda de ativos de E&P.
O Ebitda ajustado também foi recorde, alcançando R$ 129,2 bilhões, com um crescimento de 12,5% em relação a 2018, quando tinha sido de R$ 114,852 bilhões. Um resultado devido aos menores custos de produção e menores contingências.
Por sua vez, a remuneração aos acionistas da Petrobras sob a forma de dividendos e juros sobre o capital próprio foi no valor de R$ 10,6 bilhões, equivalente a R$ 0,73 por ação ordinária e R$ 0,92 por ação preferencial em circulação.
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