A Conselheira da Petrobras (PETR3, PETR4), Ana Lúcia Poças Zambelli, informou que renunciará ao cargo de membro do Conselho de Administração. A renuncia passa a valer a partir da próxima quarta-feira (1) e foi anunciada através de comunicado aos mercados, nessa terça-feira (31).
Em nota, a Petrobras informou “a Conselheira Ana Lúcia Poças Zambelli apresentou sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração da companhia, bem como aos Comitês do Conselho dos quais fazia parte, por razões pessoais, com efeito em 01/04/2020”.
No documento foi informado que a eleição para um novo mandato será no dia 27 de abril , na Assembléia Geral Ordinária de 2020. “A eleição de todo o Conselho de Administração para um novo mandato será objeto de deliberação na Assembleia Geral Ordinária de 2020, agendada para o dia 27 de abril”. Informou a companhia.
Petrobras posterga pagamento de dividendos por causa do coronavírus
Na última quina-feira (26) a Petrobrás informou que alterou a data de pagamento dos dividendos do exercício de 2019. Desse modo, a distribuição passou do dia 20 de maio para 22 de dezembro deste ano.
A medida é em razão da preservação de seu caixa em função do coronavírus e do choque de preços de petróleo.
O montante a ser pago, como havia sido divulgado no dia 20 de fevereiro, é de R$ 1,7 bilhão para as ações ordinárias ( R$ 0,233649 por ação) e R$ 2,5 milhões para os papéis preferenciais (R$ $ 0,000449 por ação), com base no resultado anual de 2019.
Além disso, em 2019 a companhia registrou seu maior lucro da história (sem contar a inflação). O maior de uma empresa de capital aberto da história do Brasil.
O lucro líquido foi de R$ 40,1 bilhões, um recorde. O crescimento em relação a 2018, quando tinha sido de R$ 25,7 bilhões, foi de 55,70%.
Segundo a Petrobras, esse resultado foi impulsionado principalmente com o resultado do ganho de capital sobre desinvestimentos (principalmente TAG, BR Distribuidora e ativos de E&P), parcialmente compensado por maiores despesas financeiras com gerenciamento da dívida no mercado de capitais, maior impairment e menores preços do Brent.