Petrobras (PETR4) continuará as obras na Refinaria de Abreu e Lima RNEST

Nesta quinta-feira (14), a Petrobras (PETR4) confirmou os rumores de que daria continuidade às obras para implantação do Trem 2 da Refinaria Abreu e Lima – RNEST.

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À Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que, com ase nas premissas do Plano Estratégico 2023-2027 e após uma reavaliação do Projeto RNEST, foi confirmada a atratividade econômica da implantação.

Refinaria da Petrobras em Abreu e Lima (PE)

Localizada no município de Abreu e Lima, em Pernambuco, a Refinaria Abreu e Lima – RNEST atua em operação parcial desde 2014, com autorização para produzir cerca de 100 mil barris de petróleo/dia. Ela foi a primeira refinaria construída integralmente com tecnologia brasileira.

Em 2015, a refinaria teve as obras paralisadas, durante as investigações da Operação Lava Jato. Até então, apenas uma das torres de refino havia sido concluída.

De acordo com o Plano Estratégico 2023-2027 da Petrobras, o valor de investimento no Refino divulgado é de cerca de US$ 8 bilhões, sendo US$ 1,5 bilhão destinado ao Projeto RNEST.

O Trem 2 da RNEST tem o início das operações previsto para 2027, quando a petroleira conseguirá expandir a sua capacidade de refino nacional, viabilizando o aumento da produção de derivados, principalmente diesel S10, para atender às demandas do mercado.

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Para a próxima sexta-feira (15), estava marcado um evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para celebração da retomada das obras da RNEST, em Pernambuco, Entretanto, o evento foi adiado para conflitos na agenda presidencial e ainda não tem a nova data confirmada.

A Petrobras também disse que os próximos acontecimentos julgados relevantes a respeito da Refinaria serão prontamente divulgados ao mercado.

Petroleira pede licenciamento de dez áreas no mar ao Ibama

A Petrobras (PETR4) afirmou que encaminhou para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), um pedido de processo de licenciamento ambiental para dez áreas marítimas brasileiras para o desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore. 

Somadas, essas áreas, que serão avaliadas, há um potencial para o desenvolvimento de projetos eólicos offshore com capacidade de até 23 GW (gigawatts). Com a aprovação, a Petrobras passa a ser a empresa com o maior potencial de geração de energia eólica offshore no Brasil em capacidade protocolada junto ao Ibama.

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Camila Paim

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