A Petrobras (PETR4) comunicou nesta terça-feira (9) que deve começar o processo de normalização da operações e o retorno às atividades presenciais em julho.
A companhia pode iniciar um processo gradual de retomadas das atividades presenciais a partir do mês seguinte. No entanto, até o final de junho, ficam mantidas as atuais condições de isolamento social dos funcionários, assim com o regime de trabalho à distância para área administrativa e a presença restrita dos funcionários considerados essenciais no setor operacional, segundo a Petrobras.
O plano de suspensão das medidas de quarentena foi apresentado na última segunda-feira (8) para os empregados e os sindicatos pela equipe de Recursos Humanos da petroleira.
Conforme nota, a empresa comunicou que “está planejando o retorno às atividades presenciais com o mesmo cuidado que a companhia tem atualmente em suas frentes operacionais”.
Petrobras avalia retorno à normalidade
A Petrobras informou ainda que avalia os cenários domésticos e internacionais para estabelecer o momento correto de retomada e ampliação da atuação presencial em casa prédio ou unidade da companhia.
Dessa forma, o risco de contaminação pelo novo coronavírus com o encerramento do regime de quarentena foi classificado e representado por três bandeiras:
- verde (aprovado o retorno às atividades regulares)
- amarela (retomada parcial, com adoção de medidas preventivas)
- vermelha (manutenção do isolamento social)
“Ainda não há datas definidas para o início da fase de transição que será segura e gradual, em ondas. As condições de retorno vão depender da cidade e da unidade, e também das atividades e condições de saúde do empregado”, salientou a companhia estatal.
Saiba mais: Petrobras (PETR4) estuda cortar 25% dos cargos gerenciais
Algumas medidas de segurança, por sua vez, serão mantidas, conforme informou o RH na última segunda-feira. O regime de trabalho à distância, por exemplo, deve permanecer em até três dias por semana à depender da orientação dos gerentes responsáveis por casa área.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP), associação que representa mais da metade dos funcionários da empresa, avalia, entretanto, que o fim do isolamento social como temerário. A entidade irá se reunir ainda nesta terça-feira para estudar um posicionamento à Petrobras.